O leitor do FarmPoint Wilson Ashidani, de Madre de Deus de Minas, Minas Gerais, enviou um comentário ao artigo "Sucessão familiar no meio rural". Abaixo leia a carta na íntegra.
"Creio que hoje nos EUA, menos de 3% da população resida no meio rural. Nosso país caminha nesse sentido. Afinal, todos querem alimentos cada vez mais baratos e esse ideal tem preço. Para manter um setor que é estratégico para a maioria dos países, ou se subsidia (como eles lá fora o fazem) ou se cria condições para se viver e produzir com o que vem do campo (recursos, infra-estrutura, impostos e taxas condizentes).
Os efeitos maléficos do êxodo rural também poderiam ser amenizados se houvesse certa preocupação em planejá-lo ao invés de ignorá-lo. Haveria de se priorizar as cidades médias mais bem distribuídas pelo interior do país, às megalópoles que não sustentam mais gente nem oferecem qualidade de vida não é de hoje devido ao crescimento desordenado.
Sinceramente o futuro nessa área me preocupa. Pois se num país rico e desenvolvido como os EUA, a média etária do produtor passa dos 50 pois as gerações subsequentes não querem nem saber de continuar na área (mesmo com todos os subsídios) o que dizer do nosso?
Felizmente, somos um dos poucos países que tem clima e solo que oferece potencial para crescimento, seja em área, seja em produtividade. Os produtores estrangeiros já exergaram isso e já começaram o êxodo de seus países pra cá".
Clique aqui para ler mais opiniões sobre este assunto.
"Creio que hoje nos EUA, menos de 3% da população resida no meio rural. Nosso país caminha nesse sentido. Afinal, todos querem alimentos cada vez mais baratos e esse ideal tem preço. Para manter um setor que é estratégico para a maioria dos países, ou se subsidia (como eles lá fora o fazem) ou se cria condições para se viver e produzir com o que vem do campo (recursos, infra-estrutura, impostos e taxas condizentes).
Os efeitos maléficos do êxodo rural também poderiam ser amenizados se houvesse certa preocupação em planejá-lo ao invés de ignorá-lo. Haveria de se priorizar as cidades médias mais bem distribuídas pelo interior do país, às megalópoles que não sustentam mais gente nem oferecem qualidade de vida não é de hoje devido ao crescimento desordenado.
Sinceramente o futuro nessa área me preocupa. Pois se num país rico e desenvolvido como os EUA, a média etária do produtor passa dos 50 pois as gerações subsequentes não querem nem saber de continuar na área (mesmo com todos os subsídios) o que dizer do nosso?
Felizmente, somos um dos poucos países que tem clima e solo que oferece potencial para crescimento, seja em área, seja em produtividade. Os produtores estrangeiros já exergaram isso e já começaram o êxodo de seus países pra cá".
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