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Mercado brasileiro é o mais atrativo para o varejo

postado em 07/06/2011

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Não é novidade que o mercado internacional está de olho no Brasil, mas a A.T. Kearney divulgou ontem (6) mais um motivo para chamar a atenção dos empresários. O Brasil saltou, neste ano, para o primeiro lugar no ranking da consultoria americana que classifica a atratividade das nações emergentes, visando a expansão do varejo.

Em 2010, o país ocupava a quinta posição entre os 30 pesquisados. O 10º índice anual Global Retail Development Index (GRDI) traz outros três países da América do Sul nas dez primeiras posições: Uruguai (2º), Chile (3º) e Peru (8º). A China, que em 2010 liderava a lista, desceu para o sexto lugar.

Nos últimos anos, o Brasil subiu sucessivamente de colocação. Há uma década, nem figurava entre os 30 mais atrativos, de acordo com Markus Stricker, sócio da A.T. Kearney no Brasil e coordenador do estudo na América Latina. Para ele, o país deve continuar entre os mais promissores para o varejo global nos próximos anos, dependendo da entrada de players e de como o mercado se comportará.

O ranking é elaborado a partir de um conjunto de 25 variáveis, incluindo risco econômico e político, atratividade do mercado varejista, saturação do varejo, assim como a diferença entre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e o crescimento do varejo. O mercado brasileiro está mais saturado principalmente no varejo de alimentos, enquanto ainda apresenta uma boa oportunidade no setor de vestuário, segundo Stricker.

Quanto à atratividade do mercado, o Brasil apresenta índice 100, o mais alto. Para o executivo, esse resultado se justifica pela forma como o país se recuperou rapidamente da crise e pelas perspectivas positivas da economia, com o crescimento de investimentos em infraestrutura no país que receberá dois megaeventos esportivos nos próximos anos (Copa do Mundo e Olimpíada).

Como peculiaridades do mercado brasileiro, ele aponta a necessidade de financiamento para as compras no varejo, com cartões de crédito e de bandeira; além da existência de "vários Brasis". "São necessidades diferentes e desafios específicos em cada região, e países menores ou mais homogêneos não estão acostumados a pensar dessa forma". O momento é propício, mas o investidor que decidir investir no Brasil terá que ficar de olho também nesses requisitos.

A matéria é de Adriana Meyge, publicada no jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.

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