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MG: estudo prevê aumento de 5% no PIB do agronegócio

postado em 18/06/2010

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O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio mineiro deve fechar o ano de 2010 com um crescimento de 5%. É o que indica o mais novo relatório do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Universidade de São Paulo (USP). A metodologia adotada pelo Cepea leva em consideração toda a cadeia produtiva do agronegócio: setor básico, insumos, distribuição e agroindústria, tanto da agricultura quanto da pecuária.

O estudo foi encomendado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e pela Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg). Segundo o estudo, o valor do PIB do agronegócio mineiro deste ano deve chegar a R$ 86,5 bilhões. Com este número, o agronegócio do Estado passa a representar 11,9% do PIB do agronegócio nacional. É a maior participação desde que o estudo começou a ser feito, em 2001.

O crescimento de 5% esperado para este ano leva em consideração o desempenho do setor no primeiro trimestre e apresenta um forte contraste com o mesmo período de 2009, quando o PIB do agronegócio mineiro teve uma retração de 2%. De acordo com o Cepea, a queda nos valores de insumos nos primeiros três meses deste ano ajudou o produtor a trabalhar com custos mais baixos, favorecendo o crescimento das atividades "dentro da porteira". Além disso, foi registrada uma intensa recuperação da agroindústria, principalmente de base agrícola.

Ao levar em consideração apenas o PIB do agronegócio de base agrícola, o crescimento registrado no trimestre foi de 8%. Contribuiu com a elevação, o faturamento nas lavouras de cana-de-açúcar, batata inglesa, carvão vegetal, tomate, laranja e café, o principal produto básico na composição do PIB da agricultura mineira. Já o milho e a soja apresentaram redução nos preços na comparação com o período anterior.

Além do setor básico, todas as principais agroindústrias de base agrícola do Estado - celulose, álcool anidro, álcool hidratado, têxtil, café, fumo, açúcar, soja e bebidas - também tiveram crescimento no faturamento em relação aos três primeiros meses do ano passado. As indústrias de etanol são as que mais contribuem para o PIB no grupo das agroindústrias mineiras de base agrícola.

Já no PIB do agronegócio de base animal, o crescimento foi de 1,5%. No setor básico, "dentro da porteira", houve expansão dos preços pagos aos produtores de bovinos, suínos e de leite. Só não houve crescimento na avicultura. A venda de boi vivo é a que tem a maior parcela dentro do setor básico da pecuária.

Na agroindústria de base animal, apenas aquela ligada à carne bovina apresentou uma pequena retração no período. As outras - carne suína, carne de aves, leite em pó, leite UHT, leite pasteurizado e queijo mussarela - registraram elevação no faturamento. Entre as indústrias ligadas à pecuária, as de leite e queijo são as que mais contribuem para o PIB estadual.

As informações são da Agência Minas, adaptadas pela Equipe AgriPoint.

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