A Câmara Técnica de Ovinocaprinocultura do Conselho Estadual de Política Agrícola (Cepa) vai aproveitar a Superagro 2007, que será realizada de 28 de maio a 3 de junho, no Complexo Expominas, em Belo Horizonte, para apresentar o Plano Setorial da atividade.
Durante a reunião no dia 1º haverá também o evento "Berro de Minas", da Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos de Minas Gerais (Accomig), reunindo produtores, técnicos e investidores para discutir temas da ovinocaprinocultura e apresentar um resumo do projeto Caracterização da Caprinocultura e Ovinocultura em Minas Gerais.
Segundo o plano setorial, existe no estado uma tendência para aumentar os criatórios de pequenos animais, pois as propriedades aumentam em número e diminuem em tamanho.
Para o comitê gestor, um aspecto favorável são as possibilidades do mercado de couros. Mais de 50% do calçado de couro exportados pelo Brasil são produzidos com peles (caprinos e ovinos) e couros (bovinos) importados, devido às limitações de quantidade e qualidade das matérias-primas brasileiras.
Existe ainda a oportunidade de explorar mais o mercado de leite orgânico, pois foi identificado aumento de interesse pelos produtos da ovinocaprinocultura em geral em razão da preocupação com a saúde.
O plano setorial aponta também a possibilidade de inserção do leite e derivados no programa da merenda escolar, em programas de saúde e no reforço à alimentação popular.
Entre as providências a serem adotadas destaca-se o fortalecimento das pesquisas científicas e tecnológicas de diversas áreas. E também a necessidade de aumentar o volume de profissionais especializados no setor.
Segundo o estudo, o parque industrial instalado no país para transformar os produtos de ovelhas e cabras opera com capacidade ociosa diante de um consumo muito pequeno: 1,2 quilo per capita/ano de carne, somando-se a demanda caprina e ovina. Apesar da baixa demanda, metade da oferta é garantida por produto importado.
Durante a reunião no dia 1º haverá também o evento "Berro de Minas", da Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos de Minas Gerais (Accomig), reunindo produtores, técnicos e investidores para discutir temas da ovinocaprinocultura e apresentar um resumo do projeto Caracterização da Caprinocultura e Ovinocultura em Minas Gerais.
Segundo o plano setorial, existe no estado uma tendência para aumentar os criatórios de pequenos animais, pois as propriedades aumentam em número e diminuem em tamanho.
Para o comitê gestor, um aspecto favorável são as possibilidades do mercado de couros. Mais de 50% do calçado de couro exportados pelo Brasil são produzidos com peles (caprinos e ovinos) e couros (bovinos) importados, devido às limitações de quantidade e qualidade das matérias-primas brasileiras.
Existe ainda a oportunidade de explorar mais o mercado de leite orgânico, pois foi identificado aumento de interesse pelos produtos da ovinocaprinocultura em geral em razão da preocupação com a saúde.
O plano setorial aponta também a possibilidade de inserção do leite e derivados no programa da merenda escolar, em programas de saúde e no reforço à alimentação popular.
Entre as providências a serem adotadas destaca-se o fortalecimento das pesquisas científicas e tecnológicas de diversas áreas. E também a necessidade de aumentar o volume de profissionais especializados no setor.
Segundo o estudo, o parque industrial instalado no país para transformar os produtos de ovelhas e cabras opera com capacidade ociosa diante de um consumo muito pequeno: 1,2 quilo per capita/ano de carne, somando-se a demanda caprina e ovina. Apesar da baixa demanda, metade da oferta é garantida por produto importado.
José Oton Prata de Castro
Divino das Laranjeiras - Minas Gerais - Produção de ovinos de corte
postado em 29/05/2007
Ainda é muito tímida a participação de MG na atividade, em relação a outros estados da região sudeste e centro-oeste. É necessária maior ofensiva das entidades, sobretudo, governamentais para promover a atividade como opção rentável para as pequenas propriedades.
Há necessidade de recursos desburocratizados, aliados a uma assistência técnica efetiva. Formação de mão-de-obra, cursos de aproveitamento artesanal da pele, já que o aproveitamento industrial ainda é precário na região, e aproveitamento também artesanal do leite de cabra (quando tiver) ou sua inclusão na merenda escolar. Instituição do BODEMÓVEL, como exsite no Piaui, para exames de OPG e inseminação ou transferência de embriões nas propriedades, sobre tudo nas regiões de baixo IDH.