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Microchips identificam animais de pesquisa da Embrapa

postado em 20/05/2008

2 comentários
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A Embrapa Meio-Norte, em Teresina (PI), começou a identificação eletrônica de seus rebanhos de conservação de recursos genéticos. Foram implantados experimentalmente microchips eletrônicos em rebanhos de caprinos nativos em Castelo e nos ovinos Santa Inês de Campo Maior. A meta é resolver os problemas de identificação individual.

O método tradicional, utilizado pela maioria dos produtores, é composto de brincos de plástico colocados na orelha ou colar. O problema é que o animal perde o material no campo. As tatuagens são uma opção para os animais registrados, mas como a maioria dos animais nativos possui pele escura, a visualização do número tatuado é muito difícil e passível de erro.

A pesquisadora Adriana Mello de Araújo explicou que a falta de um identificador individual seguro e que permaneça no animal em todas as fases da vida dificulta o manejo e cria erros de genealogia, com implicações nos programas de melhoramento genético em andamento na Embrapa.

Os chips utilizados pela Embrapa Meio-Norte são pequenos, medindo 12x2 mm, conhecidos tecnicamente como transponders implantáveis. Eles são aplicados por meio de uma espécie de seringa debaixo da pele.

De acordo com a pesquisadora, o método é pouco agressivo e os animais reagiram muito bem à aplicação. Depois de inserido, o microchip pode ser lido eletronicamente por meio de um equipamento móvel. "O processo é muito fácil e preciso. Não é necessária a contenção do animal para leitura", destacou.

Para o técnico da Embrapa, Carlos Ribeiro de Sousa, a nova tecnologia ajudará muito na organização dos rebanhos. Além das vantagens para a identificação individual, ela poderá servir também para evitar possíveis furtos, pois animais com implante são facilmente identificados.

As informações são da Embrapa.

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Comentários

Normann Kalmus

Campo Grande - Mato Grosso do Sul - Produção de ovinos
postado em 29/05/2008

Muito interessante e oportuno o experimento.
É importante que o ovinocultor brasileiro tenha em mente a necessidade de administrar seu rebanho de forma efetiva, antes que os clientes internacionais passem a utilizar essa deficiência como argumento para impedir o acesso aos mercados.
Parabéns e solicito que os resultados sejam divulgados com freqüência.

elys regina de souza

Campo Grande - Mato Grosso do Sul - Estudante
postado em 30/05/2008

Boa Noite..!!
Concordo com o comentário á cima ...Normann Kalmus.
Gostaria de saber se não corre risco, que o transponders se desloque com o tempo e vá para outra parte do animal!? e se vcs ja testarão o transpondes no modelo de bolos intra ruminal, o que é muito utilizado em bovinos? tenho enteresse em ler alguns artigos sobre o assunto mas não estou encontrando nada a respeito, em ovinos !!!Gostaria de saber se vcs tem algo sobre o assunto?.desde já obrigada!!!

Resposta do pesquisador Carlos Frederico de Carvalho Rodrigues:

Prezada Elys, ainda não testamos os transponders intraruminal em pequenos ruminantes, esparamos realizar tal teste em breve. os do tipo injetável podem provocar fístulas, migrarem ou quebrarem, sendo inclusive de difícil recuperação.

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