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O que você está fazendo para reduzir o preço do concentrado fornecido aos seus animais?

postado em 22/08/2012

5 comentários
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Atualmente os preços do milho e da soja estão elevados e os produtores estão sentindo os custos da dieta dos seus animais pesarem no orçamento.

Em matéria realizada pelo MilkPoint, o secretário de política agrícola, Caio Rocha, comentou que as culturas que dependem do milho estão passando por uma fase considerada passageira. "Estamos trabalhando em uma equalização do preço do milho para que ele possa ser competitivo. Vamos promover uma baixa de preço, colocar uma quantia limitada de milho por produtor e continuar subsidiando o milho balcão a 21 reais a saca."

Quando questionado sobre o farelo de soja, Rocha disse que a produção de soja foi menor que a esperada. "Estimávamos 75 milhões de toneladas e colhemos apenas 66 milhões de toneladas. Fizemos uma reunião com as 14 maiores indústrias de soja e nos garantiram que teremos quantidade de soja suficiente no país." Diferentemente do milho, a regulagem no preço do farelo de soja não será feita.

Nesse contexto, o FarmPoint pergunta aos produtores de ovinos e/ou caprinos: o que você está fazendo para reduzir o preço do concentrado fornecido aos seus animais? Você está substituindo algum ingrediente da dieta?

Participe deixando o seu comentário no box abaixo e desde já muito obrigado por sua contribuição!

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Comentários

Leonardo de Rago Nery Alves

Belo Horizonte - Minas Gerais - Pesquisa/ensino
postado em 22/08/2012

Prezados, bom dia. Primeiramente, parabenizo-os pelo importante assunto abordado no presente artigo.

Penso que para os produtores de ruminantes, uma saída importante seria a produção de proteínas na propriedade. Não falo na produção de grãos de soja, mas sim na produção de leguminosas, cujo teor de proteína nas folhas e ramas são elevados o suficiente para viabilizar a produção; seja ela de carne ou leite.

Quando estive em Sobral (CE) observei que haviam projetos de implantação de bancos de proteína (através do plantio de Leucena) nas propriedades, e os resultados eram satisfatórios. A benéfica experiência também foi muito bem observada em Minas, tanto no âmbito de pesquisa quanto no cenário produtivo. Além da Leucena, existem muitas outras, em formato de arbustos, árvores ou mesmo trepadeiras.  Em caso de propriedades pequenas em área, incapazes de implantação de um banco de proteínas, sugiro a consorciação de pastagens; o que melhoraria a qualidade do volumoso ingerido pelos animais.

Em relação ao Carboidrato, representante energético das dietas, no caso levantado MILHO; indico a substituição parcial deste, incluindo outros alimentos de menor valor financeiro, e com potencial nutricional adequado. Um exemplo disso seria a Polpa Cítrica, o trigo, a raspa de mandioca ou outro do gênero. É válido lembrar que o perfil de fermentação do carboidrato varia conforme o alimento escolhido, e obviamente, um adequado balanceamento dietético é necessário.

Coloco-me a disposição para maiores esclarecimentos.

Cordialmente;

Leonardo de Rago

Carlos Francisco Geesdorf

Campina Grande do Sul - Paraná - Produção de caprinos de corte
postado em 24/08/2012

Gostaria de iniciar este comentario dizendo não das alternativas de alimentação, que são muito dificeis, mas da simploriedade das justificativas do Sr. Caio Rocha sobre o assunto.
A questão do milho e passageira, sim e passageira, quando acabar com a suinocultura independente e com os pequenos produtores de ovinos, caprinos e bovinos de leite, ela tera passado.
A questão do farelo de soja chega a ser vergonhosa, não e por causa da safra menor coissisima nenhuma, e pela exportação desenfreada deste governo que não se importa em nada com a produção interna e por estar a produção de farelo na mão de multinacionais que querem mais e que desapareça a produção de pequena escala.
Todo este problema esta com a solução facil na mão do governo, pergunto para que serve a CONAB, qual a filosofia da sua criação, se não serve para regular o mercado e o fornecimento então não tem razão de existir. Para ficar chutando quanto sera produzido na proxima safra tem centenas de empresas no BRASIL não e necessario ter uma estatal.
Porem pergunto, tem alguem neste governo com peito suficiente para parar com esta sangria desatada de quebra dos pequenos produtores e enfrentar os grandes oligopolios que manipulam este mercado (Cooperativas,  Multinacionais e Agroindustrias). Pode um pais com excesso de produção de Milho e Soja não ter o produto para suprir seus produtores internos, como diria um apresentador de TV ¨isto e uma vergonha¨.
Quanto as alternativas de alimentação, elas praticamente não existem, o banco de proteinas e interessante, porem de dificil aplicação em curto espaço de tempo e falta muita informação para que seja implantado nas diferentes regiões do pais com esta diversidade climatica que nos temos, pergunto de novo, para que serve a EMBRAPA.
A parte energetica tambem e de dificil solução, pois as alternativas são pequenas, de baixos volumes e com um custo de transporte que beira ao assalto a mão armada, muitas vezes o produto sai mais barato que o frete. Enfim gostaria de deixar um desafio aos pesquisadores, procurem alternativas e informem os produtores, esta classe tão sofrida que reluta em não virar favela e viver de bolsa familia.
Carlos Francisco Geesdorf Caprinocultor, Avicultor e Suinocultor. Presidente da Associação Paranaense de Suinocultores         

RAÚL BOTERO BOTERO

Guácimo - Limón - Costa Rica - Consultoria/extensão rural
postado em 24/08/2012

Estimados:
Me atrevo a decir que la producción comercial de rumiantes en América Tropical, basada en el uso de granos, no tiene futuro. La población humana mundial seguirá creciendo y con ello el consumo de alimentos. Ojalá el potencial productivo de la tierra agrícola actual (crecer hasta duplicarla ?) se pueda mantener, al igual que los recursos naturales, como el agua, indispensables para poder incrementar (?) la producción de alimentos.
Tenemos gran abundancia de especies forrajeras y altas cantidades de recursos alimenticios para animales, principalmente rumiantes, en el trópico, sin pretender alimentarlos como monogástricos. Desafortunadamente no sabemos, ni queremos, aprovechar nuestros propios recursos. La intensificación, realizada con productos de la misma finca, demanda mayor uso de mano de obra, pero genera empleo, tan necesario en la situación actual del mundo. Si la gente no tiene ingresos, con que dinero nos van a comprar nuestros propios productos.
Hay gran cantidad de información útil generada, durmiendo el sueño de los justos en las bibliotecas. Aprovechémola !
Afectuoso saludo,
Raúl Botero Botero MVZ, MSc.
Universidad EARTH
Costa Rica
rbotero@earth.ac.cr   

Walter Celani Junior

Uberaba - Minas Gerais - Consultoria/extensão rural
postado em 24/08/2012

O produtor pecuarista tem que se acostumar á idéia de produzir o próprio alimento
Para os pequenos e médios fica difícil produzir soja, mas o milho tanto para silagem quanto para grão, deve estar desde o começo no planejamento anual.
A produção de milho não é tão complicada quanto a de soja e o produtor pode lidar melhor com as oscilações, principalmente nos alimentos que são fonte se proteína.
Produzindo o milho, o produtor terá o grão á sua disposição para uso, além de poder fazer dele uma fonte de renda quando os preços e o mercado permitirem.
Organizem-se, assim fica mais fácil driblar esses inconvenientes.
Lembrando que esse ano temos tempo suficiente para plantio.
Abraços a todos.  

PAULO SERGIO DA SILVEIRA LEMOS

Campo Grande - Mato Grosso do Sul - Produção de gado de corte
postado em 27/08/2012

    Aqui em C. Grande MS,  tenho utilizado a casca de soja como complemento na alimentação dos ovinos e bovinos, e sempre que posso procuro comprar residuos de armazens que recebem grãos na regiao. Penso que não podemos utilizar alimentos nobres como farelo de soja na ração destes animais e sim aproveitar de sua fantástica ``fábrica`` natural de  transformação de alimentos de baixa qualidade em carne,  que é o rúmen.

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