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ONU: países pobres podem não ter ajuda financeira

postado em 16/12/2009

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A ONU reconhece que um acordo em Copenhague sobre mudanças climáticas poderá não incluir a prometida ajuda financeira aos países em desenvolvimento, numa admissão que deixará enfurecidos os países mais pobres e possivelmente porá fim às expectativas de um acordo amplo e abrangente.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse em entrevista ao "Financial Times" que os países poderão assinar um acordo sem um compromisso firme dos países ricos quanto a proporcionar financiamento de longo prazo a países mais pobres para combater o aquecimento mundial. "Podemos começar a discutir essa questão no ano que vem", disse Ban. Há muito tempo os países em desenvolvimento vêm insistindo em que um acordo em Copenhague precisa incluir garantias de que receberão aportes financeiros de pelo menos US$ 100 bilhões por ano até 2020.

"Não creio que o número exato deva, em si mesmo, ser tudo em um acordo em Copenhague. Existem muitas questões importantes", disse ele. "Se os países não conseguirem chegar a um acordo dessa vez em Copenhague, então, haverá necessidade de algum arranjo inicial".

"Para o bem coletivo, todos os países deveriam participar", disse ele. "Esse é um momento em que o senso comum, composição e parceria deveriam prevalecer", completou.

Por ora, Ban apontou para as as discussão de uma "partida rápida" para o financiamento de US$ 10 bilhões por ano para os próximos três anos para os países em desenvolvimento. Isso deverá ficar disponível aos países pobres com "efeito operacional imediato", disse. "Esse é um bom começo".

A ajuda financeira do mundo rico ao mundo pobre é, há muito tempo, considerada um dos quatro elementos essenciais para um acordo em Copenhague. Mas Ban recalibrou essa expectativa: "Um dos quatro elementos era ajuda financeira, não simplesmente financiamento de longo prazo".

Para a maioria dos países pobres, o "pontapé inicial" de financiamento é só uma parte menor da ajuda que eles vêm exigindo.

Um pequeno grupo de países em desenvolvimento vêm obstruindo as negociações mediante a introdução de mudanças de última hora em textos preliminares de um acordo e defendendo posições mais duras do que a maioria dos outros países estão dispostos a aceitar. O objetivo essencial das negociações é limitar o aquecimento a não mais de 2°C acima dos denominados níveis pré-industriais, respeitando a recomendação de cientistas. Mas alguns países agora estão defendendo um acordo que limite os aumentos das temperaturas no mundo a não mais de 1°C, uma meta que a maioria considera impossível.

A reportagem é do jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.

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