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Pascal Lamy vem ao Brasil discutir Rodada Doha

postado em 09/04/2010

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O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy, virá a São Paulo, na semana que vem, para discutir a Rodada Doha de comércio com autoridades brasileiras.

Lamy atenderá a convite do setor sucroalcooleiro e deve discutir questões ligadas ao etanol, uma das questões mais problemáticas na combalida Rodada Doha. Os Estados Unidos e a União Europeia sempre tentaram emplacar uma lista de produtos ambientalmente sustentáveis, que teriam as tarifas de importação eliminadas rapidamente. Mas excluíam o etanol da lista. Recentemente, a Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) reconheceu o etanol como um biocombustível ecologicamente eficiente.

Brasil critica protecionismo e cobra conclusão de Rodada Doha
Para presidente Lula, é 'fundamental' eliminar 'subsídios distorcivos' dos países ricos

Lula critica protecionismo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou nesta quinta-feira (8/04), o fim dos subsídios agrícolas dos países ricos e disse se opor à postura de países que pregam o livre comércio, mas praticam o protecionismo.

"Esse é o propósito de nossa disputa na OMC (Organização Mundial do Comércio). Na luta por um regime multilateral de comércio mais justo e equitativo é fundamental abolir os subsídios distorsivos dos países ricos", afirmou Lula durante almoço no Itamaraty com o presidente do Mali, Amadou Toumani Touré.

"Somente assim teremos êxito em fazer das negociações de Doha uma verdadeira rodada do desenvolvimento", disse Lula.

Mali é um dos países produtores de algodão da África que podem se beneficiar indiretamente das mudanças que os Estados Unidos estão sendo forçados a fazer em suas políticas de subsídio aos produtores norte-americanos de algodão. Algumas das políticas de apoio ao setor de algodão dos EUA foram condenadas pela OMC em um processo iniciado pelo governo brasileiro.

"Somos contra os que despejam bilhões de dólares no mercado internacional em beneficio de poucos e em detrimento de milhares de agricultores pobres", afirmou Lula, cobrando a conclusão das negociações da Rodada de Desenvolvimento de Doha, que se arrastam desde 2001. "É inaceitável que nações ricas protelem os resultados de quase uma década de negociações", disse.

As informações são do Valor Econômico e do jornal O Estado de S.Paulo, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.

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