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Pesquisa espanhola aponta que novos cortes de carne ovina e caprina contribuiriam com o aumento de consumo

postado em 26/11/2013

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Cerca de 33% das famílias espanholas aumentariam “com segurança” seu consumo de carne de cordeiro e cabrito se, no ponto de venda, fossem oferecidas formas de preparo, com filés sem osso ou carne moída ou picada. Esse é um dos resultados do estudo de mercado sobre o consumo de ovinos e caprinos na Espanha, realizado pela empresa Ikerfel, para a Organização Interprofissional Agroalimentar de Ovinos e Caprinos (Interovic) e que foram apresentados em Madrid no seminário “Presente e futuro do consumo de carne de ovinos e caprinos”.

O responsável pelas Pesquisas de Mercado e Marketing Estratégico do Ikerfel, Josu Gallego, apresentou as conclusões do estudo, realizado com 801 famílias, e que detectou que o consumo de carne de ovinos e caprinos também subiria se estivesse mais disponível em maior medida nos lugares onde são realizadas as compras de carnes.

Cerca de 33% dos consultados garantem que comprariam mais cordeiros não desmamados se encontrassem esse produto habitualmente em seu comércio; 29% se animariam a adquirir mais cordeiros desmamados e 37% comprariam com segurança cabritos se os encontrassem habitualmente em seus comércios.

Segundo o relatório, 25% dos consumidores de carne de cordeiro e cabrito aumentariam “provavelmente ou com certeza” seu consumo se estivesse nos estabelecimentos. Cerca de 62% das famílias compraram cordeiro ou cabrito no último ano e a porcentagem está em 42%, considerando os últimos três meses. Além disso, seu consumo está vinculado às celebrações (32% dos pesquisados o fez em determinados dias), de forma que se associa a um consumo em grupo ou durante uma festa.

Gallego insistiu que o consumo de cordeiro e cabrito seguirá em progressiva queda se não forem tomadas medidas para acabar com a estacionalidade de seu consumo, para que esteja mais presente no ponto de venda e para melhorar a inovação e a variedade na apresentação do produto ao consumidor.

Por outro lado, o presidente da Interovic, Rafael Crespo, disse que a aplicação da Extensão da Norma, que se inicia com esse seminário, “é a ferramenta necessária e imprescindível para destinar fundos à promoção do consumo, que é o principal problema”. Segundo Crespo, o setor quer sair da clandestinidade, porque a carne ovina “não é vista em lugar nenhum”. Para ele, o estudo servirá para elucidar sobre em que ponto é necessário incidir no desenvolvimento da campanha de promoção e, junto aos fundos da Extensão da Norma, esperam contar com outros de procedência europeia e, assim, “multiplicá-los”.

Crespo aposta em inovar com apresentações “muito mais simples, limpas e para um consumo rápido”, algo que é um costume habitual em outros países. O objetivo é “descartar a imagem do cordeiro como um produto muito elaborado e muito tradicional”. Ele se mostrou otimista de que a situação do consumo melhorará: “melhorar é muito fácil”, porque partem de uma situação ruim.

Com esse seminário, a Interovic começa suas ações de promoção financiadas com os fundos que todo o setor aporta dentro da Extensão da Norma; entre janeiro e março de 2014, projetarão a campanha de promoção; na primavera, será feita uma prova e será finalmente lançada, no final do próximo ano, para estender-se até 2017.

Ao finalizar a campanha, a Interprofissional voltará a realizar um estudo de mercado para comparar seus resultados com os atuais.

A reportagem é do http://www.agroinformacion.com, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
 

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