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PIB do agronegócio cresce 2,03% até junho

postado em 21/09/2007

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Apesar de leve queda no ritmo de expansão por três meses seguidos, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro fechou o primeiro semestre do ano com uma taxa crescimento acumulado de 2,03%. Os bons resultados dos segmentos de frango e leite garantiram uma taxa de crescimento de 2,67% do PIB do agronegócio da pecuária. Os dados são da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea-USP).

No agronegócio da agricultura foram os desempenhos das lavouras de milho, algodão e soja que contribuíram para o crescimento de 1,78%, de janeiro a junho deste ano. "A produção recorde desta safra e os preços médios superiores aos praticados no mesmo período do ano passado repercutem positivamente nos resultados do PIB do agronegócio em 2007", afirmou o superintendente técnico da CNA, Ricardo Cotta Ferreira.

Ele avaliou que, apesar do parco resultado da agroindústria, que reduz as estimativas de geração de renda para 2007, o desempenho deverá ser positivo. Os preços internacionais sustentados sinalizam a melhoria das margens das principais culturas para a próxima safra, gerando expectativa de aumento da área plantada, o que deve contribuir favoravelmente para o desempenho do segmento de insumos.

Já os bons resultados apresentados pela agropecuária em junho, com crescimento de 0,81%, se devem principalmente ao desempenho da pecuária, que registrou aumento de 1,15% no período. No acumulado do ano, o PIB da agropecuária já apresenta crescimento de 3,81%. Mesmo reduzindo seu ritmo de crescimento, a agricultura manteve resultado positivo de 3,58% no primeiro semestre.

Segundo Cotta, a cultura do milho se destacou pelo volume produzido e pelos bons preços obtidos no mercado, enquanto algodão e cana-de-açúcar registraram bom desempenho mais pelo volume do que pelos preços pagos ao produtor.

A pecuária registrou expansão de 1,15% no período, impulsionada pelo crescimento da produção e dos preços dos segmentos de frango e leite. No acumulado do semestre, a pecuária já registra crescimento de 4,10%.

Mas os resultados da agroindústria não acompanharam esse cenário de recuperação. A taxa de crescimento do semestre foi de 0,62%, que reflete o bom desempenho das indústrias de café, beneficiamento vegetal e óleos vegetais, prejudicado pela pressão negativa da forte queda de 15,25% da indústria de açúcar no acumulado do ano.

O segmento de insumos agropecuários cresceu 3,89% no semestre, influenciado pelo desempenho dos insumos para a agricultura, que acumulam expansão de 4,53% no ano. "Tal comportamento sinaliza um aumento no nível de atividade da indústria para atender à demanda para a safra que começa a ser plantada em outubro", afirmou o superintendente, segundo informações da Agência CNA.

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