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PP não quer Ministério da Agricultura

postado em 27/02/2007

3 comentários
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Segundo notícia de Vera Rosa para O Estado de S. Paulo, o PP promete reagir a uma "ofensiva" petista se sair do Ministério das Cidades com a reforma ministerial e for "empurrado" para o Ministério da Agricultura.

Isso porque há forte indicação da ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy para o Ministério das Cidades, ocupado pelo PP, e uma insistência do PT em encaixar Marta em Cidades, o que tem criado uma saia justa para o presidente em relação ao PP. O troco anunciado diz respeito a votações de interesse do governo, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Atualmente, o PP tem 42 deputados.

A cúpula do PT aprovou uma lista contendo algumas sugestões para o primeiro escalão. Entre os nomes conhecidos está o deputado federal Walter Pinheiro (BA) para o Desenvolvimento Agrário.

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Comentários

Nagato Nakashima

Curitiba - Paraná - Consultoria/extensão rural
postado em 28/02/2007

Quando militava na política estudantil, há uns 40 anos atrás, se dizia que o Ministério da Agricultura é o sumitério politico.

Diante disso, qual político que vai querer assumir um ministério desse? Isto é a pura incopetência no trato com o seguimento que tem 10 milhões de proprietários rurais em crise precisando de soluções para sobrevivência digna da agropecuária brasileira.

Fernando Bueno Simões Pires

Santana do Livramento - Rio Grande do Sul - Produção de leite
postado em 28/02/2007

Parece mentira, mas acredito, infelizmente. Somos um País com enorme potencial na área da agricultura e pecuária, agora, negar-se a assumir o Ministério da Agricultura, realmente é preocupante. Fácil é de entender, pois quem elege alguém neste País, pobre de homens públicos, políticos principalmente, efetivamente não é o campo, e sim as cidades, aliás, as grandes cidades, e metrópoles, para onde os governos tem levado todo o desenvolvimento e oportunidades de emprego.

Vemos, diariamente, pessoas abandonando o interior, o campo, em busca de oportunidades nas grandes metrópoles, e aglomerados urbanos. Lá, criam-se os bolsões de miséria e de miseráveis, na ilusão de dias melhores. Aí, aumenta a criminalidade, o desespero dos que buscam melhores colocações, e da sociedade que lá já vivia.

Mas isto interessa aos políticos, pois a quantidade de eleitores que por lá anda, serve de massa de manobra, eleitoreira e irresponsavelmente conivente. Ao campo, ou no campo, ficamos nós, proprietários e produtores, produzindo com custos e impostos cada vez mais extorsivos, nos profissionalizando, para um dia, quem sabe, termos nossas propriedades invadidas, depredadas, e ao contrário de acordarmos do sonho de ver nosso País transformado em Potência Mundial da Alimentação, mergulharmos no pesadelo de ver o campo transformado em "favelas rurais". Muito triste, mas, verdadeiro, real, e desesperador.

Fernando Bueno Simões Pires
Produtor de Leite
Santana do Livramento-RS

Luciano Andrade Gouveia Vilela

Araguatins - Tocantins - Produção de gado de corte
postado em 01/03/2007

Caro Fernando estou apenas concordando com suas palavras. Parabéns disse tudo. O que você aí no Sul e eu aqui no Norte poderíamos fazer para continuarmos produtores sem pelo menos essa insegurança quanto à integridade da propriedade?

Abraços e parabéns

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