Fechar
Receba nossa newsletter

É só se cadastrar! Você recebe em primeira mão os links para todo o conteúdo publicado, além de outras novidades, diretamente em seu e-mail. E é de graça.

Reino Unido usa genética para melhorar produção ovina

postado em 26/06/2007

4 comentários
Aumentar tamanho do texto Diminuir tamanho do texto Imprimir conteúdo da página

 

Uma companhia de Aberystwyth, no País de Gales, Reino Unido, está trabalhando para aumentar a fertilidade em ovinos e deverá investir 500 mil libras esterlinas (US$ 996,09 mil) com este objetivo.

Segundo reportagem do BBC, um gene encontrado naturalmente em ovinos Romney da Nova Zelândia está sendo inserido nos rebanhos britânicos pela companhia de biociência, Innovis. Chamado de gene Inverdale, ele aumenta o número de crias que as ovelhas podem produzir e, desta forma, aumentam os lucros dos produtores.

A organização financeira criada pela Assembléia do Governo do País de Gales, Finance Wales, está fornecendo participação no capital da empresa, ficando com uma participação minoritária.

O programa de cria da Innovis consiste em arrendar reprodutores trazendo o gene Inverdale para as fazendas. A empresa então compra ovelhas com o gene das fazendas e as vende. Conhecido como um sistema integrado de cria de ovinos, é o primeiro deste tipo no Reino Unido e ajuda a produzir ovinos mais magros e com músculos melhores com uma melhor resistência a doenças.

A Innovis está trabalhando com a Catapult Genetics na Nova Zelândia, que fornece o semén. "Este sistema integrado de cria de ovinos e o trabalho que estamos fazendo baseado no gene Inverdale terá benefícios significantes para a indústria ovina através da Europa e do Reino Unido", disse o diretor gerente da Innovis, Dewi Jones. "O pacote de financiamento nos capacitará a avançar com o programa em nossos rebanhos centrais o que nos permitirá produzir o número de animais que serão necessários para suprir a demanda".

Em 22/06/07 -  1 Libra Esterlina = US$ 1,99218
                         0,50196 Libra Esterlina = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)

Avalie esse conteúdo: (5 estrelas)

Comentários

Priscila Silva Oliveira

Pouso Alegre - Minas Gerais - Pesquisa/ensino
postado em 13/02/2014

Essa iniciativa é que esta faltando para o Brasil, sabemos muito bem que o SNP FecXE presente no gene GDF9 é responsável pelo aumento da prolificidade em ovelhas da raça Santa Inês e nada parecido com o que foi feito no Reino Unido foi feito aqui no Brasil até agora, alguém  poderia explicar o porque? Meios para que isso aconteça com certeza tem.

Jaime de Oliveira Filho

Itapetininga - São Paulo - Ovinos/Caprinos
postado em 13/02/2014

Tenho pesquisado sobre a raça Romanov e sua prolificidade e produção de leite e o cruzamento com outras raças as F1 desse cruzamento são mais proliferas que as ovelhas nossas,vejam o relato "Diferentemente do gene Booroola que se trata de uma mutação em um único gene, as características reprodutivas do Romanov são devidas a vários genes que atuam simultaneamente, e que trazem consigo as características necessárias para a criação de múltiplos cordeiros por parto como a habilidade materna, a produção de leite, o peso ao nascimento do cordeiro e a facilidade de parto, etc... Desta forma, 100% das F1 filhas de Romanov irão apresentar alto potencial reprodutivo e não apenas 50% como no caso do gene Booroola."

João Monteiro da Gama

Arandu - São Paulo - Produção de leite
postado em 24/02/2014

Precisa tb de muito cuidado ao usar o gene Boorola, pois se o reprodutor for homozigoto, 100% serao portadoras de almenos um alalo e terao partos gemelares. Uma vez com o gene introduzido no rebanho, nao se pode mais usar reprodutor mesmo se este for heterozigoto (apenas um alelo), pois iriam nascer femeas homozigotas 25% que teriam hiper-prolificidade, cordeiros com pouco peso ao nascimento, falta de leite, um verdadeiro caos!!! Hoje em dia ja existem testes genomicos para determinar se os animais sao portadores de um ou dois alelos do gene Boorola. Para se ter uma ideia do risco dos animais homozigotos, as ovelhas sao mantidas apenas nos centros de pesquisa, sem disseminacao aos produtores rurais.

Quer receber os próximos comentários desse artigo em seu e-mail?

Receber os próximos comentários em meu e-mail

Envie seu comentário:

3000 caracteres restantes


Enviar comentário
Todos os comentários são moderados pela equipe FarmPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

Copyright © 2000 - 2024 AgriPoint - Serviços de Informação para o Agronegócio. - Todos os direitos reservados

O conteúdo deste site não pode ser copiado, reproduzido ou transmitido sem o consentimento expresso da AgriPoint.

Consulte nossa Política de privacidade