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Resíduo de etanol de milho pode afetar mercado da soja

postado em 26/03/2007

4 comentários
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O crescimento da produção de etanol refletirá também no mercado mundial de grãos. É que o subproduto da indústria de etanol a partir do milho, conhecido por DDG (sigla em inglês para grão de destilaria seco), poderá substituir parcialmente os farelos de soja e milho na alimentação animal.

Só os Estados Unidos vão esmagar este ano algo entre 80 e 85 milhões de toneladas de milho para a fabricação de etanol. Desse volume, 32% serão transformados em DDG. Com isso, a oferta poderá chegar a 27,2 milhões de toneladas que serão destinadas ao mercado de nutrição animal em substituição aos farelos convencionais.

A China, maior compradora mundial de soja e principal destino da oleaginosa brasileira, é uma que aproveitará o DDG e deverá reduzir a aquisição de soja a partir do ano que vem.

Para o analista de commodities da corretora de grãos Cerealpar, Steve Cachia, as indústrias chinesas de ração ainda não têm acesso a uma grande oferta do resíduo do milho no curtíssimo prazo, mas isso deve mudar. A China triplicará o consumo de milho para a produção de etanol até 2010, das 5 milhões de toneladas atuais para 15 milhões de toneladas. Com isso, o país atingirá a produção de 4,8 milhões de toneladas de DDG.

No médio prazo, o DDG deverá se firmar como matéria-prima para ração animal e assim ter o preço seguindo as tendências da cotação do milho, informou Luiz Silveira, do Diário do Comércio e Indústria.

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Comentários

Paulo Marcos Ribeiro da Veiga

Passos - Minas Gerais - Produção de leite
postado em 26/03/2007

Enfim uma boa notícia para a pecuária, pois desde que começou a divulgação dos biocombustíveis em especial o etanol feito do milho, as notícias associadas à este assunto davam conta de aumento no preço dos grãos, logicamente acarretando aumento nos custos de produção. Com este subproduto podendo ser utilizado na ração animal, temos mais uma opção para a diminuição dos custos das dietas.

Carlos Marcio Guapo

Campo Florido - Minas Gerais - Produção de gado de corte
postado em 26/03/2007

Como será esta substituição? Como é a análise bromatológica deste produto?
Notícia interessante, mas gostaria de saber mais sobre o produto. Mesmo porque o consumo do milho será muito alto, 68%, sem retorno do DDG.

Gostaria de saber mais.
Abraços

José Leonardo Montes

Quirinópolis - Goiás - Consultoria/extensão rural
postado em 27/03/2007

Olha acho que somos vulneráveis a tudo neste mundo, até hoje com todo planejamento do setor privado e público, não consegui ler uma reportagem que confirmasse o etanol como solução para o setor de combustíveis e meio ambiente, ou seja será que vamos ser enganados de novo, fica esta pergunta no ar. lembra da soja na Índia. Gente, sempre existiu a lei da oferta e da procura, e agora etanol é o novo liquido de ouro do mundo.

Marcos Goulart

São Paulo - São Paulo - Trader
postado em 27/03/2007

Realmente uma boa notícia mas, vale lembrar que este discurso, teoricamente ambientalista, pró redução de emissão de gases do efeito estufa, pode ser muito facilmente entendido apenas como retórica, já que uma nova matriz energética renovável, oriunda de matéria prima vegetal pode ser a saída mais rápida e econômica para a questão dos subsídios, tanto nos EUA quanto na U.E sem afetar a competitividade do produtor local no mercado mundial, em função da alta de preços, no mercado mundial, que no leite já é visível.

Só que tudo isso se o preço do petróleo (P) continuar em alta, pois se voltar ao patamar de US$ 20-25 por barril é bem provável que todo este discurso caia por terra, pela questão óbvia, custo.

Há quem diga, no mercado de suplementação animal, que todo raciocínio (política) ambientalista da U.E e EUA está embasada nas seguintes equações:
Se P > $50 - Nova matriz energética
Se P < $50 - Manutenção da matriz atual

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