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Senado aprova Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural

postado em 20/11/2013

6 comentários
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Senado - Anater - Extensão Rural - Katia Abreu - Agencia Nacional - Assistencia Técnica

O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (19) projeto de lei da Câmara (PLC 81/2013) criando a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, em discurso no plenário, defendeu a aprovação do projeto ao destacar que, dos 5,2 milhões de produtores rurais do país, “apenas 11% deles tem acesso regular à extensão rural”.

Segundo a senadora, quatro milhões de produtores rurais não têm acesso “aos insumos tecnológicos colocados à disposição pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e universidades”, o que reforça a importância estratégica da Anater. A matéria, de iniciativa do próprio Poder Executivo, segue, agora, à sanção da presidente Dilma Rousseff.

Para a presidente da CNA, a assistência técnica hoje existente no país está completamente desmantelada, “falida mesmo”. No seu entender, a Anater vai preencher uma lacuna existente desde 1989, quando a política de extensão rural foi extinta pelo governo federal. “Naquela época esperava-se que os governos estaduais assumissem a função de oferecer extensão rural aos pequenos agricultores, mas isso não aconteceu”, destacou a senadora.

Pequenos produtores - Os pequenos produtores rurais do Nordeste afetados pela seca e os produtores de leite de todo o país serão os dois primeiros segmentos a serem beneficiados pelas ações da nova Agência. No caso do leite, a situação é dramática porque 99% dos produtores, que somam 1,2 milhão de pessoas, não dispõem de acesso à extensão rural.

A Anater vai executar políticas nas áreas de extensão rural com o objetivo de melhorar a produtividade e a renda no meio rural, além de promover o desenvolvimento sustentável no campo. De acordo com o projeto de lei, a Anater funcionará como um serviço social autônomo, nos moldes do Sistema “S”.

O Governo Federal fará um contrato de gestão com a agência, no qual serão estipuladas as metas, os prazos e responsabilidades, bem como os critérios para avaliar a utilização dos recursos repassados.

A Anater, em parceria com a Embrapa, concentrará sua atuação na assistência à cadeia produtiva do leite em microrregiões prioritárias, aos agricultores do semiárido nordestino, ao desenvolvimento do Programa Agricultura de Baixo Carbono, Agroecologia e Produção Orgânica (ABC), e no acesso às tecnologias avançadas, como agricultura de precisão e automação e cultivo protegido.

As informações são da Assessoria de Comunicação da CNA, adaptadas pela Equipe AgriPoint. 

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Comentários

Estêvão Domingos de Oliveira

Quirinópolis - Goiás - Consultoria/extensão rural
postado em 20/11/2013

Interessante...

O que seria a Emater?

Franklin Gomes Correia

Campina Grande - Paraiba - Estudante
postado em 20/11/2013

Mais um meio de dar emprego a parentes e não dar nenhuma assistência técnica a quem precisa de fato. Lamentável!

carlos jean gomes paiva

Almino Afonso - Rio Grande do Norte - Produção de leite
postado em 20/11/2013

muito bom! estamos pecisando dessa assistência,estamos muito aquem das outras regiões do país produtoras de leite.

Wandell Seixas

Goiânia - Goiás - Mídia especializada/imprensa
postado em 21/11/2013

Considero de extrema importância a criação de um organismo que dê suporte às unidades das Emateres por todo o Brasil. A Anater vem em boa hora. A extinção da Embrater, com certeza, foi um ato impensado do governo Collor. Hora, a Embrapa não tem a central em Brasília, por quê não a rede de Emateres?

Michel Kazanowski

Quedas do Iguaçu - Paraná - Produção de leite
postado em 21/11/2013

"concentrará sua atuação na assistência à cadeia produtiva do leite em microrregiões prioritárias, aos agricultores do semiárido nordestino, ao desenvolvimento do Programa Agricultura de Baixo Carbono, Agroecologia e Produção Orgânica".

Recentemente foi discutido esta questão onde orgânico, ambientalmente correto, agroecológico e por aí vai é tudo a mesma coisa para o governo. São sistemas de produção que atendem nichos de mercado. Despeja-se recursos nesses segmentos que, no geral, apresentam baixa produtividade. Agora vem também a Anater com essa história. Faltou eles complementarem o texto que os beneficiados serão prioritariamente assentados e quilombolas.

Quanto a extensão e o uso de recursos nesse país vai se tornar uma coisa séria e atender a todos que estiverem dispostos a produzir, sem prioridades, sem ideologia e em áreas onde há perfil e potencial para determinada produção???

Thiago Sérgio de Andrade

São João Del Rei - Minas Gerais - Produção de leite
postado em 21/11/2013

Espero que realmente dê certo! Por enquanto temos entidades estatais ineficazes e sucateadas!

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