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SP: instituições se unem para fortalecer ovinocultura

postado em 30/01/2008

4 comentários
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Segundo a Secretaria da Agricultura, o rebanho paulista de ovinos, que em 1995/96 era de 440 mil cabeças e 9.252 propriedades, atualmente é de mais de 1 milhão de matrizes e 12 mil propriedades.

Absorver esse aumento de produção não deverá ser um problema, uma vez que pelo menos 60% da carne ovina consumida no estado é importada. Entretanto, a atividade enfrenta alguns importantes gargalos, como manejo inadequado, falta de mão-de-obra especializada, informações técnicas pulverizadas, alto custo de produção, falta de padrão na carcaça, falta de associativismo.

Para atenuar estes problemas o Instituto de Zootecnia (IZ), da Secretaria de Agricultura paulista, criou o Programa de Consolidação da Ovinocultura, para fortalecer a assistência a pequenos criadores e à cadeia produtiva, evitando que erros simples de manejo levem à desistência de uma atividade de grande potencial no estado.

Entre os objetivos, está a criação de um programa único para São Paulo. A Secretaria tem várias unidades de pesquisa em todo o estado, sendo que o IZ será o coordenador dessas pesquisas em relação aos ovinos, enquanto as unidades regionais focarão em pesquisas que sirvam às características de cada região.Outro objetivo é aproximar as unidades de pesquisa do produtor e da cadeia produtiva, que cresce rapidamente.

Outras instituições também estão atuando para melhor estruturar o setor de ovinocultura, como a Associação Paulista de Criadores de Ovinos (Aspaco), que, em conjunto com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-SP), idealizou um curso de formação de mão-de-obra em ovinocultura.

Outro grande problema enfrentado pelo produtor é a comercialização legal de seus animais para abate. O número reduzido de frigoríficos inspecionados aumenta a distância entre a fazenda e a indústria, o que muitas vezes inviabiliza o transporte dos animais, principalmente em pequena escala, característica predominante nos rebanhos paulistas.

Esse problema pode ser contornado com o confinamento coletivo, que reúne animais de vários produtores, formando lotes maiores e reduzindo o custo com frete. Além disso, a terminação coletiva dos animais permite melhor padronização da carcaça, aumenta poder de negociação dos produtores e dilui custos fixos.

A idéia do confinamento coletivo, concretizada pela Aspaco, iniciou-se em Fartura (SP). Hoje já existe em várias regiões, como Araçatuba, São José do Rio Preto, Bauru e Votuporanga.

As informações são do Estado de São Paulo.

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Comentários

Octávio Rossi de Morais

Sobral - Ceará - Pesquisa/ensino
postado em 31/01/2008

Também tendo a acreditar que o rebanho mineiro seja maior que o levantado pelo senso do IBGE. Da mesma forma que o senso aponta 460 mil ovinos em São Paulo e as entidades estimam 1 milhão, a fonte oficial contabilizou 225 mil em Minas, enquanto que estimamos 400 mil. No entanto, se nós estivermos corretos, e a mesma defasagem for verdadeira para todo o Brasil, o rebanho nacional seria de 26 milhões de cabeças... será? Por outro lado considero que 1 milhão de matrizes seja um tanto exagerado, pois significaria cerca de 2 milhões de cabeças no estado de São Paulo.
Não importa, o que importa realmente é que há uma grande expansão da ovinocultura e nós pesquisadores não podemos ficar alheios a essa tendência. Parabéns a todos envolvidos nessa empreitada de organizar a ovinocultura paulista.

ZELIA AP. DE ANDRADE FIGUEIREDO

São Paulo - São Paulo - Produção de ovinos de corte
postado em 01/02/2008

Muito importante que os pequenos criadores como eu recebam ajuda especializada. Tenho muita dificuldade com boa mão-de-obra e na venda dos carneiros para abate.

Flavio Cristiano Marques Melo

Ribeirão Preto - São Paulo - Consultoria/extensão rural
postado em 01/02/2008

A ovinocultura é uma excelente oportunidade no agronegócio, há uma carência muito grande na qualidade da mão-de-obra, informações técnicas e profissionais especializados no segmento. E o estado de São Paulo pode aumentar e fomentar a cadeia da ovinocultura, fazendo parcerias com grandes empresas do segmento.

Atualmente já temos sêmen de grandes reprodutores que promovem melhoramento genético e consequentemente ganho de peso, portanto, temos bastante ferramentas para trabalhar, falta apenas comprometimento com o setor.

Felix Gomes Parreira

Goiânia - Goiás - Consultoria/extensão rural
postado em 10/02/2008

Falta na ovinocultura um comprometimento maior das pessoas envolvidas para que esta atividade saia da clandestinidade .Trabalhos como este de São Paulo tem que servir de exemplo para os outros estados .Só iremos crescer se ouver associativismo .é a melhor oportunidade do agronegocio brasileiro ,como nosso amigo mencionou .Parabens pela materia .

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