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Uruguai: rebanho ovino pode cair em 6%

postado em 03/08/2009

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Ao fechamento do exercício agrícola, o rebanho ovino do Uruguai cairia em 6%, ficando abaixo de 9 milhões de cabeças, com uma produção de lã esperada de 34 milhões de quilos, 8,2% menor. A produção de carne ovina somente cairia 1%.

A Oficina de Programação e Políticas Agropecuárias (Opypa) divulgou uma análise sobre a situação do setor ovino, que faz parte do Relatório de Conjuntura que a Opypa realiza sempre no meio do ano. Na análise, elaborada por Adrián Tambler, indica-se que o aumento de 7% nos abates em 2008/2009 com relação ao exercício anterior, associado com um aumento na taxa de extração estimada em 35% para o exercício, levam à previsão de que o estoque de ovinos cairia novamente nessa oportunidade, aproximadamente em 6%.

Quanto à produção de lã, a Opypa confirmou a previsão feita anteriormente pelo Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL) de queda na safra de 2009/2010, segundo a tendência de queda no rebanho, somado a uma leve redução estimada para a produtividade por cabeça. A produção esperada total de lã para a safra de 2009/2010 ficaria em torno de 34.000 toneladas, o que denota uma redução de 8,2% com relação à safra anterior.

De acordo com o relatório da Opypa, a produção de carne ovina do Uruguai cairia em apenas 1% no final de 2008/2009, apesar da redução no rebanho. Isso se explica pelos maiores abates, já que os animas que vão ao frigorífico têm um maior peso que os que deixam o rebanho.

Os abates dos primeiros seis meses de 2009 aumentaram em quase 10% com relação ao mesmo período do ano anterior, situação que se explica por um maior abate de cordeiros (31%) e de borregos (35%). Por outro lado, o abate de ovelhas foi 11% menor que no primeiro semestre de 2008.

Quanto às exportações, a Opypa disse que o valor das exportações de lã e produtos de lã caíram em 30% na safra de 2008/2009 com relação à anterior. O volume de lã equivalente base suja exportada caiu em 28% nesse período. As exportações de lã do Uruguai seguem concentradas na China, país que adquiriu 51% das exportações (em valor) das lã sujas, lavadas e cardadas. Apesar de terem caído em 25%, a China foi o destino de 94% das exportações de lã suja do Uruguai e de 42% das exportações de tops.

Em termos de carne ovina, as exportações uruguaias tiveram um crescimento significativo em 2008, alcançando o valor recorde de US$ 70,8 milhões, como consequência de um aumento no volume das exportações de 14% e de 27% em termos de valor. Nos primeiros seis meses de 2009, manteve-se a tendência com relação ao crescimento no volume, mas o valor caiu levemente como consequência de uma redução de 17% nos preços de exportação.

Os valores ao produtor na safra de 2007/2008 tinham mostrado um aumento importante com relação à safra anterior. Para o segundo semestre de 2008, os valores internos começaram a mostrar sinais de debilidade, inclusive antes de se instalar a crise financeira internacional. Uma vez confirmada a mesma, os preços internos da lã, assim como os internacionais, mostraram uma queda muito forte, perdendo, inclusive, tudo o que tinham recuperado na safra anterior.

O relatório da Opypa indica também que a partir de março de 2009, os preços da lã começaram a mostrar algum sinal de recuperação, de acordo com o mercado internacional. Em junho de 2009, estariam sendo obtidos valores de US$ 2 a US$ 2,1 por quilo, valor ainda menor do que na safra de 2007/2008, mas igual ao de dois anos atrás e maior que a média da safra atual.

Os preços ao produtor de carne ovina também mostraram uma redução em valor, mas essas foram de muito menor magnitude que no caso da lã, ao menos para cordeiros pesados. Atualmente, o preço que se paga pela categoria de cordeiros pesados está entre US$ 1,95 e US$ 2 por quilo de carne. Esse valor é 11% mais baixo que o que se pagava há um ano, segundo Opypa.

A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.

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