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Uruguai: seminário prevê oportunidades para setor ovino

postado em 03/05/2010

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O seminário "Bons tempos para o negócio ovino", realizado semana passada no Laboratório Tecnológico do Uruguai (LATU) e organizado pelo Grupo Gestor do Plano Estratégico Nacional para o Setor Ovino, confirmou as boas perspectivas que se esperam, tanto para a lã, como para a carne.

O presidente do Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL), Gerardo García Pintos, reafirmou que o setor tem gana de "ir em frente" e tem força e, por isso, se comprometeu a trabalhar junto com o governo, a indústria e o comércio.

O representante do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), Jorge Acosta, foi quem fez a exposição sobre a situação atual e as perspectivas no setor de carne ovina. Segundo ele, a demanda mundial de carnes crescerá a um ritmo de 2% a 3% cumulativo anual e se concentrará nos países em desenvolvimento.

O diretor operacional do frigorífico Tacuarembó Marfrig/Group, Marcelo Secco, disse que hoje há uma excelente oportunidade para que continue entrando no Uruguai dinheiro para o setor primário e para o setor industrial. No entanto, ele disse que nem tudo significa boas noticias. Secco acha que o tipo de câmbio com os países compradores está incidindo na formação de preços. "O ovino é caro", disse ele, pois "requer muita mão-de-obra" e tem diferenças entre as safras.

O ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP), Tabaré Aguerre, terminou o seminário e convidou os produtores a "pensar em formas de integração entre as cadeias". Disse que na diversidade "estão as respostas para se obter, no ano que vem, 11,5 milhões de ovinos, com abate de 1,5 milhão de cordeiros e a produção de 39 a 48 milhões de quilos de lã, como se promove".

"O cenário de preços para a carne ovina é muito bom e creio que há condições para poder manter a média dos últimos quatro ou cinco meses e projetá-los ao próximo semestre", disse Secco. Ele disse que as condições de mercado são tão boas que "assustam" e que "há uma sobre-demanda no mercado árabe".

"O mercado árabe está retomando as importações após ter fechado as permissões e hoje tem poder alto de compra e faz com que o Uruguai tenha muitas opções comerciais na hora de gerar um preço de exportação".

Ainda assim, o empresário disse que no mercado internacional é necessário ir com cautela. "A melhora é clara e começam a existir oportunidades de poder gerar elementos de negócios integrados na hora de poder planejar uma produção ovina".

A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.

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