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USDA prevê queda nos preços globais agrícolas em 2012

postado em 24/02/2012

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Os preços agrícolas globais deverão ter forte retração neste ano, uma vez que produtores em todo o mundo estão expandindo produção, trazendo estabilidade de volta aos mercados e reduzindo os temores com a inflação dos alimentos, previu o governo norte-americano nesta quinta-feira.

Depois de dois anos de forte queda nos estoques, a oferta global, liderada pelo trigo, está se recuperando, apontou o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

"Certamente, os altos preços que vimos no ano passado estimularam uma resposta da produção global da maioria das commodities", disse o economista-chefe do USDA, Joe Glauber, em conferência anual.

Os preços do milho, importante termômetro para os produtores, podem recuar 20 por cento neste ano para cerca de 5 dólares por bushel, enquanto a receita agrícola pode diminuir 11,5 por cento, previu o USDA.

Ainda há um número de incertezas nas projeções, observou Glauber, citando preocupações com a seca atingindo lavouras da América do Sul e no sul dos Estados Unidos. O clima, particularmente no Texas, "será uma preocupação chave neste ano", disse.

Apesar das projeções de preços mais baixos, os cultivos das oito principais safras dos EUA estão previstos para crescer 2,2 por cento, para 254,4 milhões de acres (102.952.118 hectares) ante 2011. Esta seria a maior área semeada com trigo, milho, sorgo, cevada, aveia, arroz, soja e algodão desde os 258,6 milhões de acres (104.651.799 hectares) de 1997, outro período de forte expansão para a agricultura norte-americana.

A estimativa do USDA foi elevada em 1,3 por cento ante a projeção feita anteriormente no início de fevereiro, devido ao incremento do plantio da soja e do trigo. O plantio de soja deverá atingir 75 milhões de acres (30.351.450 hectares), estável ante 2011, mas crescimento de 1 milhão de acres (404.686 hectares) na comparação com a avaliação anterior.

Os produtores vão semear 94 milhões de acres (38.040.484 hectares) com milho, suficiente para produzir uma safra de 14 bilhões de bushels, projetou o USDA. O plantio deve superar em 2 milhões de acres (809.372 hectares) a área do ano passado. A oferta extra ajuda a recompor os estoques de milho, juntamente com o desaquecimento da demanda pelo etanol.

"O desaquecimento da demanda para o etanol significa que os estoques de milho provavelmente aumentarão em 2012, assumindo o retorno à tendência das produtividades", disse Glauber.

A exportação agrícola dos Estados Unidos são previstas para cair 1 bilhão de dólares, para 131 bilhões neste ano, mas ainda assim será a segunda maior já registrada. O governo dos EUA prevê uma redução de 15 por cento nas exportações para China.

A matéria é do Reuters, adaptada pela Equipe AgriPoint.

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