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Vale vai retornar ao setor de fertilizantes

postado em 08/09/2008

4 comentários
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A Companhia Vale do Rio Doce (Vale) vai voltar ao setor de fertilizantes. No Brasil, a empresa planeja produzir o insumo agrícola a partir do ácido sulfúrico proveniente do processamento do cobre e da importação de fosfato do Peru, onde inaugurou na última sexta-feira (05) um dos maiores projetos na América Latina. As áreas de exploração de gás natural em parceria com a Shell também vão ajudar no projeto, se tudo der certo. Com os novos investimentos em fosfato, a Vale planeja abastecer toda América do Sul.

A forte demanda por fertilizantes com a crise dos alimentos fez disparar os preços dos produtos, dos insumos e do apetite da Vale pela produção. "A gente abriu uma série de frentes para produzir minerais que dão bom retorno. Produtos minerais ligados à produção de fertilizantes passaram a ser foco da Vale", disse o diretor-executivo da companhia, Tito Martins. A empresa também busca componentes de fertilizantes no Chile, em Angola, Moçambique e Egito. E já possui três projetos de potássio: Taquari-Vassouras e Carnalita, no Sergipe, e Neuquén, na Argentina.

Mesmo sem querer, a Vale esteve no setor de fertilizantes por alguns anos, na Fosfertil. Mas, segundo Martins, não foi uma estratégia mas sim um acidente provocado por negociações em participações societárias. "Isso não conta; agora sim estamos numa nova era", acrescentou.

A verticalização das atividades da Vale começará no Peru. A mineradora prometeu construir entre 2012 e 2013 uma usina de fertilizantes na província de Sechura, localizada no departamento de Piura. A planta aproveitará as reservas da ordem de 232 milhões de metros cúbicos de rochas fosfóricas. A região abriga ainda a produção de outros dois insumos necessários à produção de fertilizantes: gás natural e acido sulfúrico, este último componente fabricado pela também brasileira Votorantim.

"Em pouco anos nos tornaremos auto-suficientes em fertilizantes", afirmou o presidente do Peru, Alan Garcia, presente na solenidade de inauguração. As obras para a exploração de rochas fosfáticas de Bayóvar, em pleno deserto de Sechura, começam nesta semana com investimentos de US$ 479 milhões. Serão construídos uma usina e um porto com capacidade de embarque de 7,9 milhões de toneladas de rochas fosfáticas. A matéria, de Sabrina Lorenzi, foi publicada na Gazeta Mercantil, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.

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Comentários

Eliel Dorta

Itaúba - Mato Grosso - Revenda de produtos agropecuários
postado em 08/09/2008

O que isso vai trazer de beneficio para o Brasil?

danilo silva

Catu - Bahia - Estudante
postado em 08/09/2008

Com mais um lider de fertilizante no Brasil isso significa que a classes de profissionais como tecnícos agrícolas terão mais uma nova empresa, para desenvolver seus trabalhos?

Ricardo Mickenhagen

Araçatuba - São Paulo - Consultoria/extensão rural
postado em 08/09/2008

O aumento da produtividade está 100% ligado aos Fertilizantes. Sem estes não hávera saída para alimentar a humanidade.

Em nome da Agropecuária agradeço à Vale por esta importante iniciativa. Nós precisamos muito destes Fertilizantes Fosfatados e Potássicos, Sul-americanos.

Com esta excelente notícia afasta-se o medo do apagão destes produtos.

Tomara que os preços também sejam coerentes.


wilson tarciso giembinsky

Paracatu - Minas Gerais - Produção de gado de corte
postado em 11/09/2008

Estranho a Vale dizer que só tem projetos!

A Vale tinha (ou ainda tem?) uma planta de KCl (Cloreto de Potassio) em Sergipe, eu estive lá em 1992 resolvendo problemas de embarque do produto.

Nossa empresa foi cliente da Vale de 1990 até 1998 justamente comprando KCl produzido na planta de Rosário do Catete em Sergipe!

Pelo menos nos documentos fiscais era Vale do Rio Doce. Nesta mesma época nossa empresa também era cliente da Fosfértil.

Depois da privatização a Fosfértil cortou o nosso fornecimento de matéria prima e nos obrigou a fechar as portas. Nós e mais um punhado (16) de pequenas misturadoras regionais de fertilizantes.

Disseram que não teríamos produto porque não pertencíamos ao grupo!

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