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FAO: vírus ameaça milhões de ovinos e caprinos na África

postado em 04/11/2010

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Um vírus mortal que invadiu a Tanzânia no começo desse ano poderá se expandir nos países do sul da África e ameaçar mais de 50 milhões de ovinos e caprinos em 15 países, informou a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) na terça-feira (02). O vírus chamado de Peste dos Pequenos Ruminantes (PPR) é considerado como a "doença viral mais destrutiva que afeta rebanhos de pequenos ruminantes, tal como a peste bovina que devastou a pecuária no passado", disse a FAO. A PPR pode causar taxas de mortalidade de até 100% dos animais, mas não afeta humanos. O vírus pode se espalhar em pastagens compartilhadas e mercados de animais vivos.

O vírus já está presente no Oriente Médio, Ásia e partes central, oriental e ocidental da África, mas o sul do continente africano tem sido relativamente poupado. A FAO pediu que a Tanzânia inicie um programa de vacinação de emergência e disse que Malawi, Moçambique e Zâmbia deverão "imediatamente começar vigilância e começar medidas pró-ativas de inspeção".

"Se a doença se espalhar da Tanzânia para todas as 15 nações da Comunidade de Desenvolvimento do Sul Africano poderá potencialmente devastar o sustento e a segurança alimentar de milhões", disse a FAO.

A PPR declarou-se na Tanzânia no início de 2010, ameaçando uma população local de mais de 13,5 milhões de caprinos e de 3,5 milhões de ovinos. Para estancar a propagação da doença, a FAO recomendou a vacinação dos pequenos ruminantes tendo por base os pontos de controle e as rotas habitualmente seguidas pelos pastores.

Juan Lubroth, veterinário chefe da FAO, recordou que "os ovinos e os caprinos são essenciais para a segurança alimentar e o rendimento das comunidades pastorícias" "A presença da doença afeta diretamente o patrimônio dos lares. Também os serviços veterinários dos países da região devem rever os seus planos de prevenção, reforçar o controle das fronteiras e melhorar a vigilância", conclui Lubroth.

A reportagem é da Agence France-Presse (AFP) e da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.

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