Os 14,5 mil ovinocaprinocultores paranaenses, que somam um rebanho de 730 mil cabeças, planejam vender aos árabes. Os produtores se estruturam para atender aos mercados do Oriente Médio e Norte da África, tradicionais consumidores destes tipos de carne
Um dos passos para adequar o setor às necessidades do mercado nacional e internacional é a criação da Câmara Setorial das Cadeias Produtivas da Caprinocultura e Ovinocultura do Estado do Paraná, que será instalada oficialmente amanhã (13), na sede da Secretaria da Agricultura e Abastecimento, em Curitiba.
Um dos objetivos dos dirigentes do setor e dos órgãos de governo é colocar a ovinocaprinocultura no caminho trilhado pelos segmentos avícola e bovino. Isso significa estimular a transformação da produção primária, promovendo a exportação de cortes especiais (pernil, paleta, lombo e carré, por exemplo). De acordo com o presidente da Associação dos Caprinocultores do Paraná (Capripar), Aryzone Mendes de Araújo, 20 abatedouros estão sendo construídos no estado para permitir a comercialização de itens de maior valor agregado.
Outro obstáculo a ser vencido é a escala da produção. O cliente externo quer quantidade e regularidade, segundo Araújo. Atualmente, o rebanho médio é de 50 cabeças por propriedade. "O padrão ideal é elevar para 200 matrizes por produtor", observou, lembrando que os primeiros embarques deverão ocorrer em 2009.
As informações são de Omar Nasser, da Federação das Indústrias do Estado do Paraná.
Um dos passos para adequar o setor às necessidades do mercado nacional e internacional é a criação da Câmara Setorial das Cadeias Produtivas da Caprinocultura e Ovinocultura do Estado do Paraná, que será instalada oficialmente amanhã (13), na sede da Secretaria da Agricultura e Abastecimento, em Curitiba.
Um dos objetivos dos dirigentes do setor e dos órgãos de governo é colocar a ovinocaprinocultura no caminho trilhado pelos segmentos avícola e bovino. Isso significa estimular a transformação da produção primária, promovendo a exportação de cortes especiais (pernil, paleta, lombo e carré, por exemplo). De acordo com o presidente da Associação dos Caprinocultores do Paraná (Capripar), Aryzone Mendes de Araújo, 20 abatedouros estão sendo construídos no estado para permitir a comercialização de itens de maior valor agregado.
Outro obstáculo a ser vencido é a escala da produção. O cliente externo quer quantidade e regularidade, segundo Araújo. Atualmente, o rebanho médio é de 50 cabeças por propriedade. "O padrão ideal é elevar para 200 matrizes por produtor", observou, lembrando que os primeiros embarques deverão ocorrer em 2009.
As informações são de Omar Nasser, da Federação das Indústrias do Estado do Paraná.
Normann Kalmus
Campo Grande - Mato Grosso do Sul - Produção de ovinos
postado em 14/02/2008
Grande proposta!
É natural que o ser humano se agregue mais facilmente em torno da consecução de objetivos claros, que é exatamente o que parece estar faltando em diversas outras tentativas de organização. É a constatação da célebre frase de Sêneca: "Nenhum vento lhe será favorável se não sabe a que porto se dirige".
O fato de objetivar um mercado específico é o grande diferencial dessa proposta que não se restringe à organização administrativa de um grupo.
Evidentemente fica ainda mais fácil de entender quando se tem a perspectiva da receita, do lucro, como nesse caso.
Todo o sucesso à empreitada. Mantenha-nos informados acerca das conquistas.