Os Arranjos Produtivos Locais (APLs) dos Estados do Nordeste irão contar com recursos não-reembolsáveis do Fundo Social do BNDES, formado por uma parcela dos lucros do banco, no mesmo montante dos investimentos que possam fazer para desenvolver atividades produtivas nos municípios de menores Índices de Desenvolvimento Social (IDS) e de Desenvolvimento Municipal (IDM). No projeto piloto, iniciado em 2007, no Ceará, foram aplicados R$ 2,5 milhões pelo Estado e o mesmo volume pelo banco. Para estreitar o compromisso dos APLs, eles também contribuem com um valor inferior a 10% do total necessário. "Não temos limites para desembolso, vai depender da capacidade de investimento de cada Estado", afirma Eduardo Lins, gerente do Departamento de Economia Solidária da área de inclusão social do BNDES.
Depois do Ceará, o banco está apresentando a proposta à Pernambuco e ao Piauí. O primeiro edital do Ceará beneficiou 44 projetos e o Estado já prepara um segundo edital, onde aportará R$ 4 milhões do Fundo Estadual de Combate à Pobreza. Segundo Lins, a maior parte dos projetos têm sido aprovados em atividades rurais como caprinocultura, agricultura, apicultura e artesanato - as mais comuns nos municípios mais pobres.
Para ter acesso aos recursos, os interessados são incentivados a formar cooperativas e associações e a aproximarem-se de universidades e instituições como a Embrapa, Emater ou Sebrae - que podem orientá-los a elaborar um projeto em condições técnicas de ser aprovado e acompanhar sua execução. "Essas instituições ajudam a construir um projeto, mas priorizamos os que podem ser autosustentáveis", ressalta o gerente.
As informações são da Agência Sebrae, resumidas e adaptadas pela equipe FarmPoint.
Depois do Ceará, o banco está apresentando a proposta à Pernambuco e ao Piauí. O primeiro edital do Ceará beneficiou 44 projetos e o Estado já prepara um segundo edital, onde aportará R$ 4 milhões do Fundo Estadual de Combate à Pobreza. Segundo Lins, a maior parte dos projetos têm sido aprovados em atividades rurais como caprinocultura, agricultura, apicultura e artesanato - as mais comuns nos municípios mais pobres.
Para ter acesso aos recursos, os interessados são incentivados a formar cooperativas e associações e a aproximarem-se de universidades e instituições como a Embrapa, Emater ou Sebrae - que podem orientá-los a elaborar um projeto em condições técnicas de ser aprovado e acompanhar sua execução. "Essas instituições ajudam a construir um projeto, mas priorizamos os que podem ser autosustentáveis", ressalta o gerente.
As informações são da Agência Sebrae, resumidas e adaptadas pela equipe FarmPoint.
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