Com a fundação da Coopervicta no sábado (17), os criadores de caprinos e ovinos da região oeste do Paraná pretendem agregar valor aos produtos incentivando a industrialização e a comercialização. De início, a cooperativa já conta com 30 cooperados, totalizando R$ 30 mil em cotas. A expectativa é que a comercialização da marca Victa comece em março de 2008.
"Hoje o consumidor só encontra peças grandes para comprar. Nossa idéia é fazer pequenos cortes para que mais pessoas possam consumir nossos produtos", disse o presidente da Acocop (Associação dos Criadores de Ovinos e Caprinos do Oeste do Paraná), Valmor Pietsch.
Com a cooperativa, os produtores terão vantagens na hora da compra dos produtos necessários para a manutenção da criação, como melhores preços. A Coopervicta funcionará incubada na Fundetec (Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico) e nos próximos dias será aberta a licitação para construção de um barracão de 420 m² para abrigar a unidade.
Já a verba para a compra dos equipamentos para montar um frigorífico próprio será repassada pelo governo federal a fundo perdido. "O deputado federal Alfredo Kaefer está colaborando com a nossa iniciativa para conseguirmos a verba", explicou Pietsch.
Segundo reportagem do Jornal Hoje/PR, com o abate próprio, os produtores conseguirão valorizar o produto, vendendo a um preço menor. "Vamos conseguir aumentar o lucro fazendo o nosso preço e aproveitando todas as partes do animal", adiantou.
"Hoje o consumidor só encontra peças grandes para comprar. Nossa idéia é fazer pequenos cortes para que mais pessoas possam consumir nossos produtos", disse o presidente da Acocop (Associação dos Criadores de Ovinos e Caprinos do Oeste do Paraná), Valmor Pietsch.
Com a cooperativa, os produtores terão vantagens na hora da compra dos produtos necessários para a manutenção da criação, como melhores preços. A Coopervicta funcionará incubada na Fundetec (Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico) e nos próximos dias será aberta a licitação para construção de um barracão de 420 m² para abrigar a unidade.
Já a verba para a compra dos equipamentos para montar um frigorífico próprio será repassada pelo governo federal a fundo perdido. "O deputado federal Alfredo Kaefer está colaborando com a nossa iniciativa para conseguirmos a verba", explicou Pietsch.
Segundo reportagem do Jornal Hoje/PR, com o abate próprio, os produtores conseguirão valorizar o produto, vendendo a um preço menor. "Vamos conseguir aumentar o lucro fazendo o nosso preço e aproveitando todas as partes do animal", adiantou.
Octávio Rossi de Morais
Sobral - Ceará - Pesquisa/ensino
postado em 27/11/2007
Muito boa a iniciativa, mas aconselho buscar experiências de outras cooperativas para não cometerem os mesmos erros. A construção de um mini-frigorífico só se justifica se a cooperativa tiver pelo menos 30.000 matrizes fidelizadas, ou se o mesmo for para uso múltiplo (abate de outras espécies). A administração de um frigorífico também é coisa para profissionais e é um outro empreendimento, além da administração da cooperativa, que não é brincadeira. Desculpem se estou falando coisas que vocês já sabem, mas tenho visto uma série de iniciativas bem intencionadas darem errado por inexperiência. Estou à disposição para conversarmos, pois temos 4 anos de experiência com a Procordeiro (Cooperativa Mineira de Produtores de Cordeiro).
Um abraço e boa sorte.