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Decisão válida mas tardia

postado em 09/04/2013

6 comentários
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O produtor de ovinos, Oswaldo Rebelo Vieira, de Fortaleza/CE, enviou um comentário para a matéria: ARCO anuncia programa de desconto para estados do Nordeste afetados pela seca.

“Decisão valida mais tardia. Sou criador de ovinos deslanados há mais de 30 anos e registrando os animais, fui engajado em varias associações em defesa dos deslanados no Brasil (Morada nova, Santa Inês, Rabo Largo, Somalis, Cariri e Bergamácia).

A seca não chegou nesse ano. Estamos sofrendo há mais de três anos. Para manter o controle de registro, nos últimos anos vendi alguns animais para corte. Na despesa, tenho o salário do técnico mais o arquivo zootécnico, esse no mínimo de R$ 1.400,00. O arquivo é uma cobrança ilegal e injusta, pois o valor é o mesmo para o produtor independente e para o que tem quantidade de animais. 

Esse ano e ano passado, desisti de continuar registrando pelo elevado custo e perda de um padrão genético que dificilmente encontramos no padrão da raça Santa Inês. Vou aguardar as informações de cobrança da ARCO”.

Equipe FarmPoint


 

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Comentários

EDGAR PEREIRA FILHO

Teresina - Piauí - OUTRA
postado em 10/04/2013

Concordo plenamente. Já tentei por duas vezes criar registrando e desisti. Os preços praticados pela ARCO são muito altos, temos que pagar o técnico a cada visita, nunca bate os registros, sempre fica faltando alguma coisa e aí vai mais dor de cabeça e despesas e, para piorar, a ARCO trata o pequeno produtor do mesmo jeito que o grande. Para cobrir os custos com a entidade, teríamos que ter uma estrutura muito grande e comercializar bastante animais. Se eu quiser apenas ter 1 borrego com registro, ou mesmo possuir  2 a 4 matrizes, o custo fica proibitivo. Diferentemente da ABQM (Quarto de Milha), onde podemos ter animais no nosso nome, mesmo que só usemos para fazer coberturas, por um preço bastante acessível. Enfim, ARCO nunca mais.

Wilde de Oliveira Monteiro

João Pessoa - Paraiba - Produção de ovinos
postado em 10/04/2013

Acredito que tudo pode ser um começo e não um fim. Aprendendo com os  erros e acertos de políticas administrativas de associações, que em tese existe para oferecer um suporte técnico  e reconhecimento de credibilidade, sem fins de ganância. É com base nesses acertos, que seguramente devem ser maiores que os erros, que nós pequenos produtores  esperamos que a ARCO possa efetivamente rever a sua política para com os seus Associados e realmente fazer uma distinção entre os produtores. Sabendo que tal medida irá manter o seu associado e atrair novos sócios.
A ideia de diferenciar o pequeno, médio e grande produtor não se trata de uma medida descriminatória ou de privilégio, mas uma nova visão para um novo tempo, tempo de atrair e estimular, ainda mais, o crescimento da ARCO e da ovinocultura de excelência.
João Pessoa, 10/04/2013.
Wilde Monteiro - Associado ARCO

Geraldo José Dutra

Ipatinga - Minas Gerais - Estudante
postado em 10/04/2013

E Uma Boa receita para quem estava querendo começar.

André Medeiros

Quixadá - Ceará - Produção de caprinos de leite
postado em 11/04/2013

Caro Oswaldo.
Da mesma forma que o colega falou no comentário acima, também concordo plenamente com o que você colocou. A verdade é que não se tem sensibilidades dos diretores de associações para avaliar isso. Infelizmente as associações são quase particulares, beneficiando alguns (os maiores) em detrimento da maioria, que são quem realmente poderiam representar a atividade. Um dia, com o futuro da atividade, essa lógica deverá ser invertida, é so uma questão de tempo. Entretanto, os criadores não acordam para isso porque não existe classe mais desorganizada que essa. Apenas acham interessante estar em uma exposição bebendo wisky e o resto que se dane.  

wilson luis santini de carvalho

Jacareí - São Paulo - OUTRA
postado em 12/04/2013

Os custos altos para se manter registro do plantel, não atinge apenas os produtores do nordeste brasileiro. O pequeno produtor de qualquer região tem dificuldade em arcar com as despesas da ARCO. Criei Santa Ines registrado mas os custos me fizeram desistir e mantive o plantel sem registro, mas tive que dar baixa nos animais senão teria de arcar com o arquivo de registro zootécnico. Recentemente adquirir um reprodutor white dorper e o vendedor fez a transferencia provisória para meu nome, e a ARCO já emitiu um boleto de mais de R$ 600,00 somente porque tem um animal em meu nome. Se tiver que chamar o técnico ao menos uma vez no ano, a soma ultrapassa facilemten a casa dos R$  1.000,00. São necessário a venda de 2 ou 3 animais por ano só para manter o arquivo na ARCO. A entidade deveria se o caso, cobrar algo que levasse em conta o numero de animais em nome do criador, de forma crescente. A ARCO deve começar a ouvir os produtores de todo o país e rever seus conceitos a fim de fomentar a criação de ovinos registrados e com o aumento de criadores garantir suas receitas. 12/04/2013 -

ANTONIO CARLOS ROSSI

Piracicaba - São Paulo - Produção de ovinos de corte
postado em 07/05/2013

Pura verdade, a ARCO deveria ser uma entidade dos criadores menos favorecido, ou ajuda-lo por ser pequeno até que se sustente sozinho, os grandes produtores não precisam da ARCO, já são auto suficientes, já mandam no pedaço, enquanto que nós, só podemos criar animais sem registro para fornecer o confinamento deles, onde compram desmamas a baixo custo, e vendem terminados como se fosse produção deles, o que criam vai para as feiras, tenta colocar um animal numa exposição para ver se tem valor, tem nada, enquanto que o deles, fazem uma panelinha e ficam trocando figurinha, e quem sustenta a ARCO, somos nós.

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