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La Farina opina sobre abate clandestino x fiscalização

postado em 17/02/2011

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O leitor João La Farina, do frigorífico Campestre, de Brasília, Distrito Federal, enviou um comentário ao artigo "A carne ovina e o abate clandestino: é possível calcular o tamanho da informalidade?". Abaixo leia a carta na íntegra.

"André Sorio,

Estabelecer a cadeia de comercialização é um desafio para qualquer atividade produtiva, e no caso dos ovinos o desafio é pelo menos ainda maior. Não basta apenas abrir mercados de consumo da carne, é preciso primeiro organizar um pouco mais a cadeia para produzir com quantidade e regularidade.

Porém, as dificuldades do mercado não se resumem ao que acontece dentro da propriedade. A carne ovina vem enfrentando grande concorrência com a carne uruguaia já há algum tempo, sem contar os abatedouros clandestinos que proliferam junto as cidades onde o consumo da carne ovina tem um valor consideravel. Nossos vizinhos do MERCOSUL têm quantidade, preço extremamente competitivo e qualidade, sem falar dos clandestinos que disputam o mercado ofertando animais fracos, doentes, com preços bem menores das empresas devidamente legalizadas neste segmento.

É claro que aqui no Brasil se consegue produzir uma carne de qualidade superior, porém, ainda não conseguimos competir com os custos de produção de nossos vizinhos, seja pela alta carga tributária, pela falta de subsídio do governo brasileiro ou pelo nosso rebanho, ainda menor que o deles.

É preciso aumentar o índice de produção, diminuir os custos e criar uma cadeia produtiva forte, com todos os elos bem estabelecidos, desde a produção, passando pelo beneficiamento da carne, até o consumo. E nessa luta é importante que todos colaborem de alguma maneira.

A grande dificuldade dos criadores é conseguir que algum frigorífico faça o abate terceirizado. Alguns apenas compram os animais de outros criadores, sejam eles participantes de algum projeto de integração ou não. Portanto, tudo pode mudar para melhor com a terceirização dos abates

O mercado da carne ovina ainda está em fase de implantação, de estruturação logística e de produção.

PARA COMEÇAR A ACABAR COM OS ABATES CLANDESTINOS, BASTA QUE OS GOVERNOS ESTADUAIS, JUNTO COM ÓRGÃOS FISCALIZADORES, FISCALIZEM OS EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS (RESTAURANTES, CASAS DE CARNES, DISTRIBUIDORES DE CARNES, FEIRAS ETC), E EXIJAM A NOTA FISCAL QUE COMPROVE A ORIGEM DO PRODUTO ESTOCADO! PRODUTOS SEM NOTA É PRODUTO SUSPEITO. SENDO SUSPEITO DEVE SER APREENDIDO COM BASE NA LEI QUE REGULAMENTA O SETOR.

Conte conosco no que precisar!

Parabéns pela abordagem deste assunto tão polêmico que é o abate clandestino".

João La Farina
FRIGORÍFICO CAMPESTRE
BRASÍLIA - DF

Clique aqui para ler mais opiniões sobre este assunto.

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