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MT Regional articula nova comercialização de ovinos

postado em 10/09/2010

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Mato Grosso conta atualmente com um rebanho estimado de 1 milhão e 300 mil cabeças de ovinos. O segmento está em expansão. O crescimento anual é de 27%, esse percentual representa o fortalecimento do setor que hoje tem a capacidade instalada de abate com três frigoríficos que contam com inspeção estadual e quatro projetos no Estado com inspeção federal.

Atualmente, os produtores de ovinos e caprinos de Mato Grosso comemoram o pagamento à vista pela venda dos animais devido a articulação do MT Regional que conseguiu chegar a um denominar comum entre as partes. O coordenador da cadeia produtiva da ovinocaprinocultura, Paulo de Tarso, destaca que esta é uma reivindicação antiga dos produtores. "No sistema convencional, o produtor demorava cerca de um mês para receber e agora o pagamento é feito no ato da compra", esclarece.

O produtor Manoel Cassiano Bezerra explica que já chegou a vender ovinos para receber num período de 30 dias e acabou recebendo em 90. "A comercialização à vista ajuda a gente a investir no negócio e ter capital para trabalhar", pontua. De acordo com o presidente da Cooperativa Agropecuária Mista de Terra Nova (Coopernova), Daniel Robson da Silva, o MT Regional ajuda no fomento da cadeia produtiva de ovinos e caprinos no Estado. "A grande dificuldade hoje é a falta de um frigorífico com inspeção federal. Sendo assim, os criadores de ovinos não podem abater em Mato Grosso e comercializar em outros Estados ou países", finaliza Silva.

Para incentivar a produção e comercialização de ovinos, a Coopernova fornece os reprodutores para a formação de novos rebanhos na região. "O intuito é garantir mais criadores de ovinos". Os municípios que têm a maior produção de ovinos são: Cáceres com 49.888 cabeças, em segundo lugar está Juína com 37.133 mil cabeças e em terceiro Cuiabá com 33.174 mil cabeças. Os dados são do Indea /MT Regional de 2010.

O coordenador da cadeia produtiva da ovinocaprinocultura do MT Regional, Paulo de Tarso, acredita que com a liberação da inspeção federal o setor ficará mais aquecido e Mato Grosso deverá registrar um crescimento maior que os 27%. "A procura está sendo grande para criação de ovinos no Estado e essa demanda deve aumentar ainda mais", ressalta.

Para o secretário-extraordinário de Projetos Estratégicos, Renaldo Loffi, a cadeia produtiva de ovinos tem potencial, mas não estava sendo explorada. "Hoje o MT Regional, as cooperativas e as associações trabalham em consonância em prol de tornar a atividade competitiva em decorrência da exigência do mercado consumidor, proporcionando renda e melhor qualidade de vida aos criadores com preços justos e pagamento à vista", esclare Loffi.

Papel dos Consórcios

Os Consórcios Intermunicipais de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental (CIDESA) contribuem para o fortalecimento do setor, por meio dos superintendentes que registram a demanda e repassam para o MT Regional que disponibiliza um técnico para realizar o trabalho de agricultura familiar, organização e comercialização da cadeia produtiva. Dos 15 Consórcios, três se destacam pela produção de ovinos. Em primeiro está o Nascentes do Pantanal com 120.356 mil cabeças e 3.750 produtores, na sequência está o Vale do Alto do Rio Teles Pires com 107.477 mil cabeças com 2.861 produtores e em terceiro, o Portal da Amazônia com 102.125 mil cabeças e com 3.145 produtores.

As informações são da Assessoria de Imprensa do MT Regional, adaptadas pela Equipe FarmPoint.

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