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PB: leite de cabra deve expandir negócios

postado em 23/11/2009

1 comentário
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O Cariri paraibano, a região que mais contribui para a Paraíba figurar como maior produtor de leite de cabra no País, começa a diversificar os negócios com a demanda do mercado pela cadeia da caprinocultura. O contrato fechado pela Cooperativa Agro-Industrial (Coagril) com supermercados de João Pessoa e Campina Grande deverá expandir os negócios dos pequenos produtores. Eles vão comercializar derivados do leite caprino como queijo e, até o final do ano, doces e iogurtes.

"A meta até dezembro é chegar com os nossos produtos em 20 estabelecimentos comerciais nas duas principais cidades do Estado, incluindo uma grande rede de supermercado", adianta o presidente da Coagril e produtor, Aldo Sales.

Além dos derivados do leite, está previsto também para dezembro o funcionamento do segundo frigorífico do Estado para ovinos e caprinos, na cidade de Monteiro. "Já temos um abate entre 100 e 150 animais por dia no frigorífico de Mulungu e com a capacidade de mais 120 animais por dia no frigorífico de Monteiro, deve expandir também a produção do caprino de corte na Região do Cariri nos próximos anos", aponta o diretor do Sebrae na Paraíba e gestor do projeto Aprisco Nordeste.

O palestrante da OD Consulting, Osler Desouzart, que apresentou durante o 4º Sincorte a pesquisa "Abordagem e percepção do consumidor em relação ao mercado de carnes de ovinos e caprinos", diz que o potencial de mercado para a comercialização da carne de caprinos e ovinos de corte é amplo no Brasil. "Dos 87 quilos de carne que, em média, o brasileiro come por ano, apenas 700 gramas são de caprinos e ovinos. Se duplicarmos ou triplicarmos esse consumo, os criadores da região do semi-árido nordestino terão um impacto positivo muito forte", destacou o palestrante.

O frigorífico da cidade de Monteiro além de dispor já todos os equipamentos necessários para o funcionamento já conta com a autorização do Serviço de Inspeção Federal (SIF) do Ministério da Agricultura, o que irá facilitar ainda mais a comercialização do produto para os estados vizinhos. Para que o frigorífico entre em funcionamento, falta apenas definir o modelo de gestão e os custos, pois com as experiências de outros estados do abate no setor, como da Bahia é preciso viabilizar a sustentabilidade e a produção de caprino de corte que já logrou êxito no Estado para produção leiteira, que chega a quase 600 mil litros por mês, maior produção do país.

As informações são do Agência SEBRAE de Notícias, resumidas e adaptadas pela Equipe FarmPoint.

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Comentários

Camila Carneiro

Viçosa - Minas Gerais - Consultoria/extensão rural
postado em 23/11/2009

Parabéns ao Cariri pela iniciativa, é de fundamental importância que não só o Nordeste, mas todas as regiões do país (já que o caprino hoje está adaptado a todas as regiões) invistam em novas tecnologias de abate e aumente suas plantas para que cada vez mais as carnes de caprinos e ovinos estejam com preços mais acessíveis ao consumidor, e assim quem sabe, aumentar o consumo em todo o país, quebrando barreiras e preconceitos.

Acredito muito no potencial do nosso país para produção de carne e derivados do leite de caprinos e ovinos, sendo um produto diferenciado, para paladares refinados, saindo da subsistência dos pequenos produtores para uma indústria capacitada e de qualidade, como nos países desenvolvidos.
Abraço

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