Fechar
Receba nossa newsletter

É só se cadastrar! Você recebe em primeira mão os links para todo o conteúdo publicado, além de outras novidades, diretamente em seu e-mail. E é de graça.

PR: produtores rurais encontram fonte de renda em dejetos animais

postado em 08/07/2015

1 comentário
Aumentar tamanho do texto Diminuir tamanho do texto Imprimir conteúdo da página

 

Juntos, os 42 municípios do sudoeste do Paraná atingiram um VBP (Valor Bruto de Produção) de R$ 9,1 bilhões em 2014. O valor representa 12,89% de toda a movimentação do setor agropecuário do Estado no ano passado.

O Deral (Departamento de Economia Rural) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná é o responsável pelo levantamento. O órgão faz a estimativa de faturamento bruto da produção agropecuária de aproximadamente 400 itens em todo o Estado. Os valores são utilizados pela Secretaria da Fazenda para compor a cesta de índices que forma o Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Na pesquisa constam praticamente todos os produtos da agricultura paranaense, desde as commodities, como a soja, milho, café, até as pequenas produções, como hortaliças, galinha caipira, mel, e outros. Dentre esses itens, um que chama atenção, representando 1% (mais de R$ 90 milhões) no VBP do sudoeste é o esterco.

Utilizado para a produção de adubos e fertilizantes, o esterco de suínos, bovinos, poedeiras e as camas de aviários movimentaram R$ 92,3 milhões no ano passado. O município com maior rendimento na “cultura” é Dois Vizinhos, com quase R$ 11,2 milhões. O município abate mais de 700 mil frangos por dia.

Em seguida está Francisco Beltrão, com mais R$ 8,6 milhões na comercialização de camas de aviário e esterco de suínos, bovinos e poedeiras. O terceiro maior produtor de esterco do sudoeste é o município de Eneas Marques, com cerca de R$ 5,9 milhões.

O uso da cama de aviário e esterco animal é bastante difundido na produção de pastagens para gado, tanto de leite quanto corte, além de ser usado também nas lavouras de milho, soja e hortaliças. Esse material é uma saída atrativa para os produtores por tornar a produção mais rentável, pelo baixo custo e riqueza de nutrientes, substituindo os adubos químicos, principalmente a uréia, além do potássio e até mesmo o fósforo.

As informações são da Rede Bom Jesus de Comunicação. 

Avalie esse conteúdo: (1 estrelas)

Comentários

Henrique Lopes Moino

Londrina - Paraná - Consultoria/extensão rural
postado em 08/07/2015

Sem dúvida fertilizantes orgânicos são uma grande oportunidade para produtores, havendo a ressalva que esta oportunidade não pode se tornar um novo gargalo aos sistemas de produção vegetal devido a falta de planejamento de médio a longo prazo:
Antes de haver a comercialização, e consequente aplicação, de fertilizantes orgânicos deve-se sempre haver a análise de teores nutricionais deste insumo. Este levantamento, aliado ao monitoramento constante dos teores  nutricionais do solo, possibilitará a aplicação dos nutrientes corretos, nas quantidades corretas, conforme as necessidades de cada talhão de produção. Negligenciar estes fatores e aplicar este tipo de insumo indiscriminadamente é desenvolver desequilíbrios nutricionais, via de regra por excesso, em áreas de produção de alto valor agregado, ou seja, desenvolver mais um gargalo em nossos sistemas de produção. Este cenário tende a se agravar quando este processo é repetido sucessivamente, como é fácil de se constatar à campo.

Quer receber os próximos comentários desse artigo em seu e-mail?

Receber os próximos comentários em meu e-mail

Envie seu comentário:

3000 caracteres restantes


Enviar comentário
Todos os comentários são moderados pela equipe FarmPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

Copyright © 2000 - 2024 AgriPoint - Serviços de Informação para o Agronegócio. - Todos os direitos reservados

O conteúdo deste site não pode ser copiado, reproduzido ou transmitido sem o consentimento expresso da AgriPoint.

Consulte nossa Política de privacidade