A pesquisa incluiu produtos de peso, como carnes bovinas, grãos, cereais, entre outros itens cujos preços são formados no mercado externo. Quadros lembra que, em 2008, antes do estouro da crise em setembro daquele ano, o foco de preocupação da economia mundial era inflação dos alimentos. E o nível atual de preços já é maior que o registrado naquela época.
Neste ano, o grande vilão dos preços no atacado foi o algodão, que subiu 110,68%. A arroba do boi teve alta de 37,39% e as carnes bovinas ficaram 33,54% mais caras. O milho e a soja não fizeram feio e subiram 37,61% e 13,08%, respectivamente. Apesar de o feijão não ser uma commodity, o produto acumulou uma alta de 43,61% no ano e houve até importações da China para atender o consumo, lembra.
Para 2011, Quadros acredita que as perspectivas de preços para as commodities agropecuárias serão "um pouco melhores", mas ele não descarta sustos.
A reportagem é do jornal O Estado de S.Paulo, adaptada pela Equipe AgriPoint.
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