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Qual será o principal desafio da ovinocultura brasileira em 2012?

postado em 09/12/2011

9 comentários
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Comentários

Marcus Vinicuis da Fonseca

Juiz de Fora - Minas Gerais - Técnico
postado em 09/12/2011

Raquel ,
A ovinocultura possui um enorme caminho a percorrer e para que toda cadeia funcione e se torne rentavel , precisamos de organização, esta e a palavra para atividade( GERENCIAMENTO).
Assim todos pontos descritos são necessarios para o sucesso.
Feliz 2012 e um prospero ano para cadeia de pequenos ruminantes.

Luis Gustavo Castro Alves

Londrina - Paraná - Pesquisa/ensino
postado em 09/12/2011

O grande problema da ovinocultura é a longo prazo e não para o ano de 2012,ou seja,se continuarmos com essa idéia de questionar um sistema produtivo a cada ano, haverá alternância de fatores é muitos deles se voltaram para mesmo ponto de partida.
Contudo,corrigir os erros anteriores e levantar tais questionamentos, assim poderemos pensar em discutir as diretrizes reais de como produzir e escoar esta produção, sendo que já deveriamos conhecer o básico do sistema de produção de ovinos.

Bruno Fernandes Sales Santos

Pardinho - São Paulo - Pesquisa/ensino
postado em 09/12/2011

Boa tarde a todos,

Gostaria de parabenizar o FarmPoint mais uma vez pela iniciativa de fomentar discussões sobre assuntos importantes.

Acredito que todos os tópicos podem ser considerados grandes desafios da ovino-caprinocultura no Brasil e não apenas para 2012!

Gostaria de destacar realmente o Planejamento da atividade como o passo inicial para que se atinja o alvo principal que é a estruturação da cadeia produtiva. Todo o negócio começa com um plano de negócios, pelo menos os de sucesso, e é fundamental que todos nós enxerguemos a atividade como um grande negócio que pertence à toda sociedade. Para isso, produtores, técnicos, processadores e demais envolvidos devem estar comprometidos com a Gestão das propriedades e controle de custos, pois todos os negócios também devem ser economicamente viáveis. Assim, gera-se receita que sustenta cada um dos elos da cadeia e os elos como um todo.
Todo este trabalho começa com o mais urgente dos desafios, a união dos produtores! Como é difícil a  comunicação entre as pessoas, trabalhar em conjunto, cooperar, contribuir e etc. Apesar da atividade ser, sem dúvida, um ponto de amizade e troca de informações, pouco temos feito em termos de produção efetiva, reuniões técnicas objetivas com metas e prazos. Não temos informações confiáveis sobre a atividade e uma série de outras necessidades que urgem no setor. E todos precisam se comprometer mais, produtores, técnicos, pesquisadores, processadores, distribuidores e, principamente, os consumidores.

Espero poder ter colaborado de alguma forma!

Abraço,

Daniel de Araújo Souza

Fortaleza - Ceará - Consultoria e ensino
postado em 12/12/2011

Olá a todos,

Também acredito que todos os tópicos são importantes e confluem para um sistema agroindustrial mais sólido, dinâmico e eficiente, no entanto, como é o consumidor que sustenta toda a cadeia produtiva e diante do fato do consumo ter diminuído em função da redução no fornecimento uruguaio e na dificuldade de se aumentar a produção doméstica, acho que o ponto principal é aumentar a escala de produção, liberando para o mercado uma maior quantidade de produto com melhor qualidade.

Com isso, é possível manter a chama acessa (consumo), enquanto os outros pontos podem ser desenvolvidos de forma simultânea, pois são necessidades reais para se obter eficiência na atividade e, logo, pré-requisitos do sucesso econômico.

Abraços,

Daniel

RICARDO MEDEIROS

Natal - Rio Grande do Norte - Produção de ovinos de corte
postado em 12/12/2011

Nada anda sem organização, sem parcerias publico privadas, sem incentivos, quer queiramos ou não, criar carneiros de uma forma tecníficada é algo novo para a maioria dos Brasileiros, com exceção de criadores do Sul com muita tradição, a ovinocultura tem como gargalo o aumento no numero de matrizes e seu gerenciamento(sanidade, manejo).
Outro fator extremamente limitante é a comercialização, os frigoríficos especializados não tem muito escala de abate, nem são capitalizados.
O mercado de distribuição sofre severa concorrência com os atravessadores que abatem em fundo de quintal(ao pé da arvore, não pagam nenhum imposto).
São vários os desafios, cada hum maior que o outro, porem acho que se aumentarmos o volume de nossa produção, muitos criadores se voltarem a produzir carne e não só genética, a coisa começa a andar a passos largos.
Faltam também testes de progênie em carneiros melhoradores.
Esta é minha humilde contribuição.

Walter Celani Junior

Uberaba - Minas Gerais - Consultoria/extensão rural
postado em 13/12/2011

Ao invés de escolher um dos temas propostos ou sugerir outro com o devido comentário, opto por comentar os temas propostos na sua totalidade.

Planejamento da Atividade -
Esse creio ser um tema muito abrangente e que dá margem para muitas elocubrações pouco produtivas.
Esse planejamento depende de associações, cooperativas e talvez de ações governamentais o que não acho apropriado devido ao número de pessoas pouco capacitadas nesse setor.
Quando digo pouco capacitadas, quero dizer que pertencem, na sua maioria, à áreas administrativas ou com pouca penetração a campo.

Incentivos fiscais e ações do governo -
Se forem incentivos para indústria, é um caso a se pensar.
Ações assistencialistas e pouco efetivas do governo, não trarão benefício algum ao setor.

Formalidade do setor -
A questão do abate informal, não creio que seja necessária a preocupação imediata.
Temos como exemplo a cadeia leiteira, que se profissionalizou as indústrias estão pagando melhor para o leite com maior teor de sólidos e isso não impediu nem impede a ação do produtor que quer vender informalmente.
É mais uma questão sanitária e que deve, aos poucos, ser impetrada.
Claro que não deve ser relegada a um plano inferior, quando se trata de saúde pública.
O que quero dizer é que esse tema pode ser desenvolvido de forma colateral.

Gestão de propriedade e custos de produção -
Esse sim é um tópico importante.
É chegada a hora de o dono de fazenda se transformar em pecuarista ou agricultor.
Não adianta ter uma propriedade, comprar animais e depois colocar um despreparado para tomar conta, esperando lucrar com isso.
Melhor ter uma chácara e saber que vai pagar um caseiro e esse será seu prejuízo mensal.
A ovinocultura exige mão de obra delicada e interessada.
Não há espaço para o peão que toma sua cachaça todo dia e não tem envolvimento direto com os custos de produção e condições de produção.
O custos devem ser levados a termo em todas as instâncias, já que a maioria dos produtores não sabe o quanto lhe custa produzir um quilo de carne ovina e por isso não tem condições reais de argumentar com a indústria sobre preços.

União de produtores -
Interessante em alguns aspectos, como compra coletiva de insumos, com redução de custos.
Aquisição de animais com o mesmo propósito.
Se forem pequenos, organização de estação de monta para produzir em escala e vender à indústria em uma mesma época, eliminando custos de frete por exemplo.
Mão de obra especializada -
Esse item está diretamente relacionado à gestão e custos de produção.
Mão de obra barata, produtividade proporcional.

Informações confiáveis -

A indústria deve produzir esse tipo de informação, através da contratação de profissionais competentes e conhecedores do setor, para trabalhar diretamente com o produtor, fazendo assim a orientação e podendo padronizar o produto desejado.

Walter Celani Junior

Uberaba - Minas Gerais - Consultoria/extensão rural
postado em 13/12/2011

Marketing da carne ovina -

Item desnecessário de preocupação no momento.
Não temos carne para suprir o mercado consumidor atual.
Se estimularmos mais o consumo, teremos uma explosão desproporcional entre procura e oferta, além do que já temos hoje. Isso trará o mesmo malefício que trouxe ao setor cerca de 5 anos atrás, quando a maioria entrou porque ouviu falar e depois não conseguiu sequer colocar produto no mercado.

Caros srs, o que foi dito por mim, foi feito de maneira concisa e tenho plena consciência de que vai gerar vários comentários e polêmicas.
Mas esse é o objetivo. Falarmos a respeito.
Grande abraço a todos

Dayanne Martins Almeida

Masterton - Wairarapa - Nova Zelândia - Zootecnista
postado em 17/12/2011

Primeiramente, parabéns à Raquel pela forma como conduz as discussões no portal e, também, pela dedicação à divulgação da informação de forma clara e eficiente por meio do seu trabalho pelo Farmpoint.

Concordo plenamente com tudo que acima foi citado, mesmo porque ao longo de todos esses anos desde que o Farmpoint 'entrou no ar' vários artigos foram desenvolvidos e discutidos por renomados profissionais doutores no assunto e têm gerado até hoje inúmeros comentários.

Eu, particularmente, gosto muito da palavra desafio, porque TODO desafio traz oportunidades, ou ainda são sinônimos desse. Recebo (agora mais frequentemente) várias mensagens de amigos, colegas, leitores do Farmpoint, usuários do Facebook e do Linkedin parabenizando o fato de poder vivenciar deste mundo ovelheiro 'avançado' e coerente. Alguns bombardeiam dizendo: 'se eu fosse você não voltava nunca mais'. Outros justificam: 'se eu não tivesse família, filhos, contas... eu estaria aí'. Há aqueles que duvidam: 'mas quem conseguiu pra você?' E ainda, há os convictos a 'me trazerem de volta à realidade': 'muito lindo, mas não serve para o Brasil'.

Acredito que esse seja então o maior desafio da ovinocultura brasileira, o fato de acreditarmos que podemos. Podemos não somente porque somos uma nação gigante, com potencial e repleta de oportunidades. Não. Podemos porque apesar da incessante e cansante consciência de nossos problemas e limitações no setor, nós, profissionais da ovinocultura, insistimos, sentamos e escrevemos sob um ritual de honra e dedicação. Portanto, podemos porque somos simplesmente apaixonados por ela ainda que esteja na forma primitiva de desafio. Mas, senão desafios os que têm nos levado realmente ao patamar que nos encontramos hoje mundialmente como país e, por que não com a produção de ovinos futuramente?

Carlos Magno Marcelino dos Santos

São Paulo - São Paulo - Consultoria/extensão rural
postado em 03/01/2012

Planejamento, gestão da informação de forma adequada, ou seja, utiliza-la estratégicamente, este é um dos pontos primordiais para a cadeia na minha opinião não desmerecendo outros fatores importantes. "Informação é diferente de conhecimento"

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