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RS: cresce na Fronteira-Oeste o encarneiramento de ovelhas entre novembro e dezembro

postado em 23/05/2011

2 comentários
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Após a mortandade de milhares de cordeiros por causa do frio intenso em julho do ano passado, cresceu na Fronteira-Oeste o número de criadores que optou por encarneirar ovelhas entre novembro e dezembro. Ao adotar esta estratégia, a parição das fêmeas ocorre de 15 de abril até o final deste mês, evitando nascimentos em junho e julho, quando as temperaturas caem e as geadas se tornam constantes - além de neblina forte. O rigor do inverno, além de poder causar morte por hipotermia, também afeta a alimentação, queimando o pasto nativo. "A parição está chegando ao seu final e deu muito certo. O produtor se preveniu", diz Renato Costa, diretor da Casa da Ovelha, de Uruguaiana.

Segundo a Arco (Associação Brasileira de Criadores de Ovinos) a indicação vale para raças que ciclam mais cedo, como Merino Australiano e Ideal. Também serve para cabanhas que possuem pastagem cultivada para suporte alimentar, além de abrigo para os recém-nascidos em caso de intempéries, que não podem ser completamente descartados mesmo nesta época.

No geral, a recomendação é que se faça o encarneiramento tardio, entre março e abril, postergando o nascimento para a primavera, entre agosto e setembro, quando os campos rebrotam e o animal reduz o gasto energético para manter a temperatura corporal. "A melhor época é a de maior oferta de alimentação", diz o presidente da Arco, Paulo Schwab. Ele acrescenta que a maior perda de peso dos cordeiros ocorre durante o outono, porque o pasto nativo perde nutrientes.

Segundo o levantamento conjuntural da Emater, o estado corporal e sanitário dos ovinos é bom na maioria das regiões do RS. Entre os fatores para este cenário está a ocorrência de verão de estiagem seguido de outono seco, o que reduziu a incidência de verminoses, explica Sônia Desimon, veterinária da Emater de Pelotas.

As informações são do Correio do Povo, resumidas e adaptadas pela Equipe FarmPoint.

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Comentários

Elusa Santos de Andrade

São Gabriel - Rio Grande do Sul - Instituições governamentais
postado em 24/05/2011

Na Região de São Gabriel, onde trabalhamos na EMATER com pecuaristas familiares e o Programa Municipal de Ovinocultura, posso afirmar que tem sido ao contrário de Uruguaiana. Aqui este ano, os produtores após ouvirem nossas recomendações e sofrerem com a perda de cordeiros o inverno passado, optaram por encarneirar no tarde, março e abril. Sendo que a raça predominante é a corriedale, mais tardia. Embora a média geral de assinalação de cordeiros na região não tenha passado dos 60% em 2010, os produtores familiares acompanhados pelo Programa, obtiveram ídices maiores, de 78,2%, quase 80% de assinalação de cordeiros. Este ano, com a ajuda do clima, as parições até a primavera e um maior cuidado por parte do produtor, as expectativas são melhores e espera-se obter um índice de natalidade ao redor de 95% e assinalação de 90%. Aos poucos e com assistência técnica continuada, a melhora é visível e duradoura.

alceu

Vista Alegre do Prata - Rio Grande do Sul - Produção de ovinos
postado em 14/02/2013

boa tarde!
tenho grande interesse por dorper para  reprodução.favor enviar noticias

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