Lançado pelo Governo do Estado no início de fevereiro, com o objetivo de aumentar o rebanho de ovinos e estimular a produção de carne e lã, o Mais Ovinos no Campo, integrante do Programa de Desenvolvimento da Ovinocultura, contabilizou até a última segunda-feira (02), a aprovação de R$ 3.706.607,00 de crédito para 129 proponentes.
Os dados constam no relatório emitido pelo Banrisul, agente financeiro do programa. Conforme a instituição financeira, enquanto as propostas aprovadas para aquisição de ovinos totalizam R$ 1.427.405,00, os pedidos para retenção de matrizes alcançam R$ 2.279.202,00.
O secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, estima que já foram adquiridos, aproximadamente, 7 mil animais e retidas pelo menos 18 mil fêmeas. Ainda conforme o banco, outras propostas que totalizam mais R$ 3,72 milhões estão em análise.
O maior valor aprovado pelo Banrisul para aquisição de ovinos é para Quaraí, com um total de R$ 283.600,00 para seis criadores. Depois vem Lavras do Sul, com R$ 275.865,00 para nove produtores, seguido de Bossoroca com R$ 243.440,00 para sete proponentes.
Para a retenção, os municípios com valores maiores já aprovados são Bagé, com R$ 320.108,00 para seis proponentes, Santana do Livramento com R$ 255.944,00 para três produtores, e São Gabriel com R$ 187.070,00 para sete criadores.
O programa, implantado há três meses pelo governador Tarso Genro e pelo secretário Mainardi, oferece para retenção de matrizes um crédito com taxas de juros que variam de 2% a 5,75% ao ano, dependendo do enquadramento do proponente. O prazo para pagamento é de três anos, com até um ano de carência, sendo financiados 100% do valor da fêmea com idade até seis meses, e 80% do valor do ovino com mais de seis meses.
Para aquisição de matrizes e reprodutores, as linhas de crédito operadas pelo Banrisul têm prazo para pagamento de até cinco anos, com dois de carência, e taxa de juros de 1% a 6,75% ao ano. Os juros variam de acordo com os programas Pronaf, Pronamp ou Empresarial.
Individualmente, o Rio Grande do Sul é o maior produtor do Brasil e tem, hoje, uma população de 3.641.261 ovinos. O primeiro município no ranking gaúcho é Santana do Livramento, com 414.200 exemplares. Em seguida, está Alegrete com 253.499 cabeças. A maioria da população de ovinos - 68,42% - está concentrada nos campos de 20 municípios.
Mainardi disse que a grande preocupação do Governo Tarso Genro, e que foi um dos principais motivos para a implantação do programa de retenção de matrizes, é que, em 2010, o abate de fêmeas foi cerca de 80% superior ao de machos.
"O número de ovinos nos campos do Rio Grande vieram diminuindo ano a ano e nós fomos em busca de uma solução, porque pretendemos retomar o desenvolvimento econômico e social daqueles setores do agronegócio que enfrentam dificuldades", afirmou o secretário.
As informações são do Governo do Rio Grande do Sul, adaptadas pela Equipe FarmPoint.
Os dados constam no relatório emitido pelo Banrisul, agente financeiro do programa. Conforme a instituição financeira, enquanto as propostas aprovadas para aquisição de ovinos totalizam R$ 1.427.405,00, os pedidos para retenção de matrizes alcançam R$ 2.279.202,00.
O secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, estima que já foram adquiridos, aproximadamente, 7 mil animais e retidas pelo menos 18 mil fêmeas. Ainda conforme o banco, outras propostas que totalizam mais R$ 3,72 milhões estão em análise.
O maior valor aprovado pelo Banrisul para aquisição de ovinos é para Quaraí, com um total de R$ 283.600,00 para seis criadores. Depois vem Lavras do Sul, com R$ 275.865,00 para nove produtores, seguido de Bossoroca com R$ 243.440,00 para sete proponentes.
Para a retenção, os municípios com valores maiores já aprovados são Bagé, com R$ 320.108,00 para seis proponentes, Santana do Livramento com R$ 255.944,00 para três produtores, e São Gabriel com R$ 187.070,00 para sete criadores.
O programa, implantado há três meses pelo governador Tarso Genro e pelo secretário Mainardi, oferece para retenção de matrizes um crédito com taxas de juros que variam de 2% a 5,75% ao ano, dependendo do enquadramento do proponente. O prazo para pagamento é de três anos, com até um ano de carência, sendo financiados 100% do valor da fêmea com idade até seis meses, e 80% do valor do ovino com mais de seis meses.
Para aquisição de matrizes e reprodutores, as linhas de crédito operadas pelo Banrisul têm prazo para pagamento de até cinco anos, com dois de carência, e taxa de juros de 1% a 6,75% ao ano. Os juros variam de acordo com os programas Pronaf, Pronamp ou Empresarial.
Individualmente, o Rio Grande do Sul é o maior produtor do Brasil e tem, hoje, uma população de 3.641.261 ovinos. O primeiro município no ranking gaúcho é Santana do Livramento, com 414.200 exemplares. Em seguida, está Alegrete com 253.499 cabeças. A maioria da população de ovinos - 68,42% - está concentrada nos campos de 20 municípios.
Mainardi disse que a grande preocupação do Governo Tarso Genro, e que foi um dos principais motivos para a implantação do programa de retenção de matrizes, é que, em 2010, o abate de fêmeas foi cerca de 80% superior ao de machos.
"O número de ovinos nos campos do Rio Grande vieram diminuindo ano a ano e nós fomos em busca de uma solução, porque pretendemos retomar o desenvolvimento econômico e social daqueles setores do agronegócio que enfrentam dificuldades", afirmou o secretário.
As informações são do Governo do Rio Grande do Sul, adaptadas pela Equipe FarmPoint.
Envie seu comentário: