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Técnicos comunitários aprimoram produção familiar

postado em 10/01/2007

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Com o objetivo de criar ferramentas simples para promover o desenvolvimento com inclusão social, o Sebrae participa da formação da Rede de Tecnologia Social, junto com parceiros, ajudando a difundir métodos de baixo custo que contribuam para o aumento da renda na área rural. Um desses métodos tem sido a implantação dos Agentes de Desenvolvimento Rural (ADR) em 17 estados do país.

Os ADR são pessoas das próprias comunidades rurais que recebem capacitação técnica para orientar os produtores sobre manejo, controle de pragas, vacinação, alimentação, higienização, controle das colméias e procedimentos de reprodução. Em 11 de julho de 2001, a idéia foi efetivada pelo Sebrae na Paraíba com base na observação do trabalho realizado pelos agentes comunitários de saúde empregados no combate à mortalidade infantil.

A maioria são jovens e filhos dos produtores. Por serem da comunidade, eles conhecem os problemas locais e têm mais facilidade para transmitir conhecimentos. Supervisionados por profissionais graduados, eles recebem remuneração em torno de 400 reais, além da ajuda de custo das associações e das prefeituras ligadas à área em que atuam.

Hoje, no Estado, 68 ADR prestam assistência a 1.500 produtores em caprinovinocultura e também em apicultura. Expandida pelo País, a experiência será repetida em outros nichos rurais do agronegócio familiar e da pequena empresa rural, a exemplo de fruticultura, horticultura, aqüicultura e pesca.

A expansão foi anunciada por Luiz Carlos Barboza, diretor-técnico do Sebrae Nacional, durante o primeiro Encontro Nacional de ADR, realizado em outubro do ano passado em Campina Grande, na Paraíba, onde tudo começou. "Vocês têm sido importantes porque levam conhecimento tecnológico e ajudam a melhorar a auto-estima das famílias atendidas", disse Barboza.

Para ele, os ADR devem ser incluídos em políticas públicas nacionais, estaduais e municipais. "Os ADR são agentes políticos no melhor sentido da palavra, porque têm o poder de influenciar no desenvolvimento de suas comunidades", complementou o gerente de Agronegócio do Sebrae Nacional, Juarez de Paula.

No caso da caprinovinocultura no Cariri paraibano, os ADR contribuíram para aumentar de sete para 20 o número de entidades, envolvendo 527 criadores de cabras. Juntas, as associações são responsáveis pela produção de 100 mil litros de leite por mês. Uma das maiores usinas da região é a da Associação de Ovinocaprinocultores do Cariri Ocidental - Aocop, sediada em Monteiro, com 140 produtores.

Atualmente, a entidade responde por 70% da produção de leite caprino do Estado. A maior parte (85%) é adquirida para o programa Fome Zero. O restante vira iogurte de morango e achocolatado distribuídos na merenda escolar da rede pública de ensino. "O sabor é bem aceito pelas crianças", destaca Alécio Ferreira, manipulador-chefe da pasteurização da usina da Aocop. O desafio agora é fornecer ao mercado outros derivados como iogurtes, queijos e leite em pó.

As informações são da Agência Sebrae de Notícias.

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