Em sua primeira projeção para o valor bruto da produção (VBP) agrícola brasileira do ano que vem, divulgada ontem (09), o Ministério da Agricultura aponta um aumento de R$ 1,327 bilhão em relação ao montante de 2009. Se confirmado, o resultado ainda será R$ 5,692 bilhões inferior ao recorde de 2008.
Nos cálculos de José Garcia Gasques, coordenador de planejamento estratégico do ministério, o VBP das 20 principais culturas agrícolas do país ("da porteira para dentro") somará R$ 154,625 bilhões em 2010, 0,9% mais que neste ano. Em relação a 2008, a queda chega a 3,6%. No ano passado, o recorde foi garantido pela maior colheita de grãos da história do país (144 milhões de toneladas) e pela disparada dos preços de commodities como soja, milho e trigo antes do aprofundamento da crise financeira global, em setembro.
A Conab projeta incremento entre 3% e 5% da colheita em 2010 na comparação com este ano, quando houve perdas provocadas por adversidades climáticas sobretudo na região Sul e em parte de Mato Grosso do Sul. Mas os preços de alguns dos principais produtos, como a soja, estão bem abaixo dos recordes de meados de 2008, ainda que acima das médias históricas.
Neste cenário, a soja continuará a liderar o VBP agrícola brasileira no próximo ano. Grão mais cultivado do país, a soja deverá render R$ 45,687 bilhões em 2010, 7,8% mais que em 2009 e 5,5% acima do recorde de 2008. O ponto baixo de 2010 é o milho. Conforme o ministério, o VBP da cultura atingirá R$ 14,415 bilhões, 12,5% menos que em 2009 e 39,2% abaixo do ano passado, quando foi vital para o recorde geral alcançado.
A cana, em contrapartida, deverá confirmar sua recuperação e se consolidar na segunda colocação no ranking do VBP, atrás apenas da soja. O governo prevê R$ 27,423 bilhões para a cultura no ano que vem, 9% mais que neste ano e 31,1% acima de 2008.
Entre os principais "Estados agrícolas" do país, Mato Grosso também deve brilhar em 2010. Deve superar o Paraná na produção de grãos em geral e, por causa disso, também no VBP. Em 2009, Mato Grosso já deverá desbancar o Paraná e assumir a ponta no VBP, mas por uma diferença mínima.
A matéria é de Fernando Lopes, publicada no jornal Valor Econômico, adaptada pela Equipe AgriPoint.
Nos cálculos de José Garcia Gasques, coordenador de planejamento estratégico do ministério, o VBP das 20 principais culturas agrícolas do país ("da porteira para dentro") somará R$ 154,625 bilhões em 2010, 0,9% mais que neste ano. Em relação a 2008, a queda chega a 3,6%. No ano passado, o recorde foi garantido pela maior colheita de grãos da história do país (144 milhões de toneladas) e pela disparada dos preços de commodities como soja, milho e trigo antes do aprofundamento da crise financeira global, em setembro.
A Conab projeta incremento entre 3% e 5% da colheita em 2010 na comparação com este ano, quando houve perdas provocadas por adversidades climáticas sobretudo na região Sul e em parte de Mato Grosso do Sul. Mas os preços de alguns dos principais produtos, como a soja, estão bem abaixo dos recordes de meados de 2008, ainda que acima das médias históricas.
Neste cenário, a soja continuará a liderar o VBP agrícola brasileira no próximo ano. Grão mais cultivado do país, a soja deverá render R$ 45,687 bilhões em 2010, 7,8% mais que em 2009 e 5,5% acima do recorde de 2008. O ponto baixo de 2010 é o milho. Conforme o ministério, o VBP da cultura atingirá R$ 14,415 bilhões, 12,5% menos que em 2009 e 39,2% abaixo do ano passado, quando foi vital para o recorde geral alcançado.
A cana, em contrapartida, deverá confirmar sua recuperação e se consolidar na segunda colocação no ranking do VBP, atrás apenas da soja. O governo prevê R$ 27,423 bilhões para a cultura no ano que vem, 9% mais que neste ano e 31,1% acima de 2008.
Entre os principais "Estados agrícolas" do país, Mato Grosso também deve brilhar em 2010. Deve superar o Paraná na produção de grãos em geral e, por causa disso, também no VBP. Em 2009, Mato Grosso já deverá desbancar o Paraná e assumir a ponta no VBP, mas por uma diferença mínima.
A matéria é de Fernando Lopes, publicada no jornal Valor Econômico, adaptada pela Equipe AgriPoint.
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