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Abate clandestino. Até Quando?

Por paulo afonso schwab
postado em 24/06/2009

12 comentários
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Noventa por cento dos abates de ovinos são feitos sem fiscalização sanitária. Esse número não está em nenhuma estatística oficial. É uma estimativa, um sentimento de todos que atuam no setor. Foi um dado apresentado inclusive na reunião da Câmara Setorial da Ovinocaprinocultura do Paraná, realizada durante a ExpoLondrina em abril deste ano.

Um número destes ou mesmo próximo é assustador para quem quer estabelecer um processo contínuo de produção de carne e, também atender a um mercado consumidor em crescimento. É um número alarmante porque mostra o quanto as estruturas oficiais de fiscalização estão longe de conseguir terminar com este problema, ou mesmo controlá-lo a ponto de diminuir sua incidência. E o mais chocante também é que este é um problema nacional.

Sabemos que é uma luta difícil, de grande trabalho para todos. Até porque, as vezes, o processo começa no momento da comercialização do produto. Muitas vezes o produtor de cordeiro recebe oferta para seu produto, com valor bem superior ao do Frigorífico, com pagamento a vista, não importando se serão 10 ou cinco animais. O abatedouro, com todas as suas responsabilidades e custos, não consegue competir em preço neste mercado. Gerando este problema que é o abate clandestino. Um cenário que precisamos mudar, de qualquer jeito.

Até porque uma das conseqüências deste problema são os riscos à saúde humana. Uma das principais doenças dos animais domésticos encontradas pela inspeção sanitária em matadouros é a Tuberculose, que pode ser transmitida pela ingestão de carnes; esta doença é bacteriana. Existem também as parasitárias como as cisticercoses, que podem transmitir as tênias para o ser humano e também cisticercos que se alojam no músculo e órgãos. Há também outras doenças transmissíveis ao homem, via animais, como as Toxi infecções e a hidatidose. Todas são evitadas quando a fiscalização detecta o problema dentro dos frigoríficos e abatedouros com inspeção sanitária oficial.

Somos uma entidade que buscamos de várias formas, organizar a cadeia produtiva da ovinocultura. E se lutamos por isto, devemos ter claro quais são os principais nós que impedem o crescimento sustentado do setor. Sabemos que o abate clandestino é um destes nós. Ele afeta também a cadeia bovina e deixa graves prejuízos para todos. O complicador desta questão é que é uma atividade silenciosa, onde nem sempre se consegue encontrar os causadores. Mas penso que já é hora de realmente discutirmos com seriedade esta questão, com todas as forças da sociedade. Porque isoladamente não vamos longe. Precisamos ver quais as soluções práticas que temos e realmente passar a agir para resolver isto, de uma ver por todas. E já não dá mais para protelar. A hora é agora!

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paulo afonso schwab    Cachoeira do Sul - Rio Grande do Sul

Produção de ovinos

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Comentários

PAULO ARARIPE

Piracicaba - São Paulo - Consultoria/extensão rural
postado em 25/06/2009

Não defendo o abate clandestino, pois as consequências de ingestão de alimentos sem fiscalização são notórias e muito prejudiciais à saúde humana.

Porém, cair na mesma cadeia em que os bovinocultores de corte estão, baseadas nos matadouros e frigoríficos, seria um erro crucial para a ovinocaprinocultura. A principal vantagem destas duas atividades (caprinocultura e ovinocultura) é que elas, exatamente por permitirem a comercialização de produtos com valores agregados em pequena escala, viabilizam as pequenas propriedades e os pequenos agropecuaristas. Fiscalização sanitária sim, mas com responsabilidade econômico-social.

O que seria mais interessante é o governo criar vergonha e incentivar o estabelcimento de associações de produtores ou cooperativas para poder financiar as plantas industriais que teriam os produtores como donos do negócio. Fazê-los sair do amadorismo e torná-los produtores da matéria-prima de suas próprias marcas. Profissionalizar. Antes de pensar em fiscalização, pensemos em profissionalização. Um coisa virá atrás da outra.

Roberis Ribeiro da Silva

Salvador - Bahia - Consultoria/extensão rural
postado em 28/06/2009

No nordeste esse numero chega até 95%, é bom ouvir colocações e comentários sobre o abate clandestino ou melhor sem inspeção sanitária. Pois esse é um grande gargalo na comercialização, que inclusive distorce os preços e a remuneração ao produtor, pois nivela todo mundo que fornece animais para o abate por baixo, sendo que deveriamos pagar melhor pelo cordeiro e cabrito e não por animais mais velhos.

No caso do abate clandestino ou frigomato, os animais mais preferidos para o abate são justamente esses animais que são fornecidos na sua grande maioria as feiras livres e alguns outros pontos de vendas. Estou com você Paulo, e estou a disposição para iniciarmos um grande trabalho de conscientização do consumidor final e de exigir que os orgãos competentes façam sua parte neste combate, até porque isso diz respeito a questão da saúde pública.

Aqui na Bahia existe um trabalho iniciado por parte da ADAB e Ministerio Público, contudo é apenas uma grande passo. Na qualidade de gestor do Frigorifico Pantanal, solicito não só aos frigorificos de caprinos e ovinos mais aos lideres da cadeia como todo para pensarmos numa estrégia de combate e informação dos malefícios econômicos e de saúde que a instituição chamada de "frigomato" deixa no agronegócio.

Flávio belmonte R. da Silva

São Sebastião do Caí - Rio Grande do Sul - OUTRA
postado em 29/06/2009

Já manifestei minha opinião sobre o assunto em outra oportunidade, quando o tema veio a debate e sigo com o mesmo pensamento.

Tambem não concordo com o abate clandestino. Acho que ninguém fica confortável com isto, até mesmo quem o faz. Todavia, entendo que é o exagero oficial o causador deste quadro.

O presidente, autor do texto acima, no meu entendimento, toca no ponto crucial que é o custo do abate. Porque o abate é caro? Porque as exigências para construir uma planta frigorífica, imposto, encargos trabalhistas, etc.. a fazem asim.

Porque não os abatedouros municipais, com inspeção municipal, com exigência mínima quanto à planta? Afinal, não estamos comendo o que não é fiscalizado?
A viabilização de um pequeno abatedouro - para 50/ 100 animais por semana, por exemplo - com inspeção municipal, facilitaria o abate e a comercialização, tornando-os menos custosos.

O incentivo às cooperativas e associações, conforme sugere o Paulo José, com certeza passa por isto, também.
Abraços.

José Maschio

Cambé - Paraná - Mídia especializada/imprensa
postado em 29/06/2009

O abate clandestino é um drama brasileiro. O grande vilão nessa história da carne clandestina (em todos os segmentos da pecuária) é o SIF (Sistema de Inspeção Federal),criado no modelo americano, que privilegia grandes plantas, com altos custos e para poucos.

A inspeção é uma farsa e só a carne exportada é fiscalizada. A mudança no modelo de inspeção, nos moldes europeus por exemplo, seria a solução para micros pequenos e médios comercializarem seus produtos (linguiça, carne suína, de ovinos, caprinos e até bovinos, além de leite e seus derivados) sem a necessidade da eterna dependência dos eternos exploradores da pecuária nacional. A Abiec, por exemplo, trabalha contra e não a favor da classe produtora nacional.

Flávio belmonte R. da Silva

São Sebastião do Caí - Rio Grande do Sul - OUTRA
postado em 06/07/2009

A manifestação do José Maschio, acima, me deixa muito satisfeito já que, parece, concordamos quento ao principal problema a dificultar o abate legal. Ou seja, são os entraves burocráticos/legais/sanitários fora da realidade em que vivemos.

Estamos trabalhando, em nosso município, no sentido de obter a inspeção veterinária municipalizada (a Lei já existe), que poderá permitir a construção de pequenos abatedouros municipais ( ou qualquer agro-indústria).

Acho que é um caminho.
È um prazer participar deste debate.
Saudações a todos.

Gil Marcos de Oliveira Reis

Belém - Pará - Mídia especializada/imprensa
postado em 10/07/2009

Caro Paulo José Araripe Costa,

Creio que o senhor tem uma visão tão "onírica" do mundo real que chega a ser ofensiva, fico espantado que a proposta de transformar os ovinocultores em industriais proprietários de frigoríficos matadouros tenha partido de um consultor.

A primeira coisa que aprendemos em consultoria é que as atividades devem ser desenvolvidas profissionalmente, de preferência por profissional de cada área.

Por acaso o senhor acha que a ovinocultura é moleza e sobra tempo para administrar um frigorífico/matadouro?

Seguindo o seu raciocínio, o ovinocultor deveria, também, desenvolver Projetos e fazer Consultoria Agropecuária.

Amigo, "cada macaco no seu galho", pare de dar este tipo de conselho aos seus clientes se quer vê-los sobreviver.

A coisa é muito simples, o abate clandestino é assunto policial, vamos começar a criminalizar de vez essa atividade.

Ao invés de procurarmos os Ministério da Saúde, Agricultura e outros, procuremos o Ministério Público Estadual e o Federal e formalizemos a denúncia através de nossas associações de classe.

paulo afonso schwab

Cachoeira do Sul - Rio Grande do Sul - Produção de ovinos
postado em 20/07/2009

Caro Leitores.
Gostaria de agradecer as diversas manifestações em torno do meu artigo sobre a questão do abate clandestino. Vejo que muitos concordam com nossas manifestações. É realmente um ato no devemos trabalhar constantemente para eliminar do dia a dia da ovinocultura. Buscar soluções para os produtores e para toda a cadeia produtiva.
Espero contar com vocês.
Abraços
Paulo A. Schwab
Presidente da Associação
Brasileira dos Criadores de Ovinos,
ARCO

Paulo de Tarso

Conceição do Araguaia - Pará - Frigoríficos
postado em 27/07/2009

Caro Dr. Gil Marcos de Oliveira Reis,

Importantíssimo seu comentario, sua sobriedade é contaginate.

Realmente o abate clandestino é o CASO DE POLICIA, É CRIME, culminando em mais crimes, como evasão fiscal, crimes contra a saude publica, concorrencia desleal, crime contra o consumidor, crimes ambientais, tranporte de produtos sem nota fiscal, corrupção de agentes fiscalizadores, advocacia criminosa, concussão, peculato, entre outros.

Pergunto ao nobre advogado, como insitar o MP e MPF para que se atentem a estas mazelas sociais?

Já denunciei aqui no Estado do Pará em todas as esferas SEMA, IBAMA, MP, Prefeitura, Receita Federal, SEFA, etc, inclusive na Procuradoria da Republica no Esatdo, mas ainda, após 1,8 anos, sem sucesso.

A verdade é que o país não é sério, e as instituições corroidas pela corrupção e complacencia criminosa.

Atenciosamente.

Gil Marcos de Oliveira Reis

Belém - Pará - Mídia especializada/imprensa
postado em 04/08/2009

Caro Paulo de Tarso,

Obrigado por seu comentário.

A minha previsão é que serão abatidas no Pará por volta de 620.000 cabeças de gado, inclusive, já passei este número ao Dr. Daniel Azeredo, Procurador Federal, que se comprometeu a trabalhar no sentido de extinguir esse câncer da pecuária do Pará.

Precisamos, além de denunciar, fornecer localizações onde estão ocorrendo os abates clandestinos, uma vez que o Estado é imenso e MPF não conseguirá sozinho localizar os criminosos.

Gil Reis

Guilherme Gomes de Carvalho

Belo Horizonte - Minas Gerais - Produção de ovinos
postado em 04/12/2009

Prezados advogados, empresários, políticos, técnicos, fiscais e jornalistas,

Adoro quando a conversa chega a este nível. É a hora de olhar todos os lados das moedas, tanto as de R$0,01 quanto as de R$1,00.

É preciso aceitar que o abate clandestino existe de forma expressiva, causa insatisfação dos insuficientes frigoríficos e é a forma da grande maioria dos ovinocultores conseguirem se manter na atividade.

Criminalizar esta realidade é o mesmo que proibir os índios de caçarem, ou nadarem pelados, ou terem filhos sem pré-natal. Quero dizer que sempre foi assim, e que para mudar é preciso muito investimento, organização, seriedade e justiça.

Não estou dizendo que o SIF é o problema, mas que ainda está longe de ser a solução. Sua importância é enorme, até mesmo para que possamos obter dados mais concretos da ovino/caprinocultura nacional, e, assim, possamos traçar nossas estratégias, para que sejamos mais competitivos frente ao mercado mundial, e, antes ainda, atender à nossa própria demanda.

Temos que ter muito cuidado com a ganância injusta, e buscar uma saída para os valentes produtores de carne ovina e caprina (os expositores já são outra coisa). Já assisti a vários produtores que foram obrigados a terem gastos desnecessários com animais com peso de abate por não terem como abater.

A margem de lucro do ovinocultor é ínfima (principalmente quando utilizam dos padrões de nutrição atuais) quando comparada à dos frigoríficos - salve exceções.

Como fazer então? Como estruturar a cadeia produtiva? Como fortalecer as cooperativas? Como aliar as cooperativas aos frigoríficos? Como fazer para incentivar e fazer justiça ao produtor? Acho essa discussão muito mais sensata do que como punir, como encontrar o culpado, como cobrar do MP... Denunciar a floresta desmatada, para formar pastagem, frigorífico nenhum quer, não é?

Para concluir, reforço que o abate clandestino, hoje, se dá em grande parte pela necessidade de se pagar os custos de produção, pela falta de opção e pela tradição. Ideias e propostas para se contornar este problema devem ser bem vindas e analisadas, e a atitude deve partir de cima (governo, restaurantes, supermercados e frigoríficos) para baixo (produtor), o que hoje parece muito difícil.

Guilherme Carvalho

CARLOS AUGUSTO GARRIDO DO LAGO

Ananindeua - Pará - Pesquisa/ensino
postado em 02/01/2010

Prezado Guilherme de Carvalho
Eu penso como você, é preciso ouvir os lados envolvidos para depois expressar um sentimento. Não acredito que a melhor forma de encarar o caso seja a sugerida pelo Gil Reis. Citando Paulo de Tarso a questão é muito maior e não vem de baixo. O que quero dizer é que a clandestinidade no abate de ovinos e caprinos é um fato. Alguem acima disse que esta é uma das forma de sobrevivência dos pequenos produtores de ovinos e caprinos e é verdade porque passo, nesse omento, por essa situação de ser "clandestino" de carne ovina e caprina para poder arcar com as despesas da fazenda que são exageradamente grandes (ração, vacinas, empregados, apriscos, energia, adubação da terra, pasto, etc, etc e etc....) Veja, como o pequeno produtor pode arcar com essas despesas se não ter uma "forma" lícita de ganhar dinheiro. Porque chamo de lícita. A grande maioria dos animais da região nordeste do Pará são criados com muito cuidado sanitário, digo isso porque participo de encontros e discutimos o caso abertamente. Todos são "clandestinos" como eu e passam por todos os problemas que tenho da minha propriedade e todos estão nesse ramo porque gostam e acreditam na ovinocaprinocultura. Contratamos um veterinário e um zootecnista que atendem a todos nós no momento que precisamos, como na hora do abate dos animis. Essa foi uma forma que encontramos de amenisar a situação da clandestinidade. Portanto a carne que não é saudável não vai para o comércio, porque sabemos que iremos prejudicar não um produtor, mas uma cadeia de produtores. Onde está a ilegalidade, neste caso. Porque não temos o registro do SIE ou do SIF? Qual a diferença que tem o animal que é abatido num grande matadouro e o que é abatido num pequeno "clandestino" nestas condições? Não vejo nenhuma. Os impostos são pagos nos insumos que compramos, nas carteiras assinadas de nossos empregados (recolhimento de INSS, FGTS, COFINS, etc....), na óleo combustível que consumimos, entre outras impostos, onde está a clandestinidade... O que deve ser feito é algo parecido com o que estamos fazendo para sobreviver. O poder público deveria ter políticas públicas para esse setor como, por exemplo, a criação de um abatedouro público onde todos fossem atendidos sem discriminação de pequeno ou grande. Esse é o nosso ponto de vista e represento com muitos pequenos produtores e portanto acreditamos que sairemos dessa situação, mas no momento é como estamos nos segurando por aqui. Até que tenhamos certeza de uma política clara para esse setor continuaremos "clandestinos".
Carlos Gasrrido
Patrimônio - Irituia - Pará

oswaldo okamoto

Maringá - Paraná - Indústria de insumos para a produção
postado em 03/05/2010

Trabalho na área de insumos para frigorificos. Vejo todos os dias que os frigoríficos maiores tem um trabalho maior para cumprir a legislação e os menores ou matadouros municipais estarem isentos destas cobranças. Vejo matadouros municipais sem câmaras de congelamento para -35 graus. O que é obrigatório para tratar uma carcaça condenada por cisticercose. Quando há um veterinario para condenar, o que será feito da carcaça? Muito mais provável que essa carne vá parar na mesa de um pobre coitado, que comprou a carne na kombi do seu João. Na internet existe uma pesquisa feita pela Universidade de Pelotas, onde 54% das carnes à venda nas feiras livres da cidade estavam com Salmonella, linguiças frescais e embutidos. O que está acontecendo é uma total falta de respeito com os cidadãos!! É caso de colocar o PROCON nos supermercados, açougues, feiras e restaurantes e retirar todos esses cordeiros "sem nota", boi sem SIF, frango caipira, e não é porque você é veterinario, zootecnista ou agronômo e acompanhou o abate e acha que obedeceu todas as normas sanitárias que com isso voce está certo. Você é culpado de estar atentando contra a saúde pública, voce está errado! Não é porque voce paga imposto no diesel que lhe dá carta branca para vender um produto sem ser inspecionado e aprovado pela legislação vigente!! Eu tenho o direito de confiar que a carne que vou comprar e comer tenha sido manuseada e inspecionada corretamente, que possa ser rastreada até o produtor caso surjam problemas exemplo, lembram da Aftosa e a Vaca louca? Após o comentário do Dr.Paulo Afonso Schwab, não comerei mais carne de ovinos e caprinos mas espero voltar atrás em breve, pois percebi que a cadeia de produção está se mobilizando, mas não espere de minha parte um tapinha nas costas pois pode ser o meu filho que voces estão contaminando com alguma zoonose com o abate clandestino.

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