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Aos poucos, a agricultura começa a voltar ao normal, e as perspectivas para o próximo ano são de boa renda para os produtores. Neste momento, os agricultores efetuam o plantio da safra de verão, e os números não deverão indicar quedas significativas na produção. As atividades no mercado agrícola, embora ainda lentas, já não mostram a paralisia de setembro e de outubro, a avaliação é do Rabobank.

As primeiras estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) sobre os volumes de oferta e demanda por grãos no país e no mundo na safra 2009/10 - cujo plantio está em curso no Hemisfério Norte - corroboram a expectativa corrente de recuperação da economia global a partir do fim deste ano. Conforme o órgão americano, milho, trigo e soja, as três commodities agrícolas mais negociadas, terão demanda mais aquecida do que nas três últimas temporadas.

É consenso entre especialistas e produtores que não haverá avanços importantes na área plantada total, apenas mudanças no mix de produção, com aumento da lavoura de soja em detrimento da de milho. A razão para esse rearranjo é o preço desfavorável hoje do milho e ainda atraente da soja. Essa freada da arrumação no agronegócio de grãos reflete, segundo especialistas, o próprio ajuste da atividade por causa do menor ritmo da economia mundial, com a recessão nos Estados Unidos e na Europa e crescimento em mercados emergentes, como China e Índia.

O futuro do setor ovino é promissor, especialmente para os pequenos produtores que têm margem para crescer sob o apoio dos subsídios estatais, segundo a Central Laneira Uruguaia (CLU). "O setor ovino possui um teto que está muito longe do lugar que atualmente ocupa", estimou o presidente da CLU, Eduardo Pietra, que considerou que "para chegar a esse teto, é necessário reforçar a base produtiva do setor". O dirigente recordou que, nesse aspecto, "os produtores familiares, que possuem uma pequena escala, são ideais para desenvolver essa prática".

Durante o período de outubro de 2007 a setembro de 2008, o valor das exportações de produtos ovinos do Uruguai (lãs e produtos de lã, carne ovina, peles lanares e ovinos em pé) totalizou US$ 317,3 milhões, 8,7% a mais que no período de outubro de 2006 a setembro de 2007, segundo dados proporcionados pela Direção Nacional de Aduanas e divulgados pelo Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL).

Em um lance de A$ 37 milhões (US$ 32,96 milhões), uma das maiores companhias de fabricação têxtil da China abocanhou duas das mais valorizadas propriedades pastoris de Victoria, na Austrália, no coração da produção de lã Merino fina. O acordo, envolto em cláusulas sigilosas e confidenciais, é o primeiro passo do Zhejiang RIFA Holding Group em direção ao estabelecimento de ovinos Merino de elite e de um império de lã fina na Austrália.

Durante o período de 1º de abril de 2008 a 31 de março de 2009, o valor das exportações de produtos ovinos do Uruguai (lãs e produtos de lã, carne ovina, peles lanares e ovinos em pé) totalizou US$ 278,9 milhões, 12,9% a menos que no período de abril de 2007 a março de 2008, segundo dados proporcionados pela Direção Nacional de Aduanas e divulgados pelo Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL).

A exportação de carne de cordeiro da Nova Zelândia caiu 8% em 2009 quando comparada ao ano anterior. Essa queda ocorreu devido a menor quantidade de cordeiros disponíveis para o abate visto que a safra de cordeiros de 2008-2009 foi 12% menor do que no ano anterior.

Após cair 7% em janeiro, as exportações de carne de cordeiro da Austrália, em fevereiro, aumentaram 3% com relação ao ano anterior, para 13,6 mil toneladas - o maior volume já registrado no mês. De acordo com dados divulgados pelo Departamento de Agricultura, Silvicultura e Pesca publicados pelo Meat and Livestock Australia (MLA), o aumento com relação a 2007 pode ser em grande parte atribuído aos maiores volumes enviados ao Oriente Médio, China e União Européia (UE).

Durante o mês de agosto, as exportações de carne de cordeiro da Austrália caíram em 26% com relação ao ano anterior, para 9,213 mil toneladas - levando os envios durante os primeiros oito meses do ano para 95,455 mil toneladas, 4% a menos que no mesmo período de 2007, de acordo com dados do Departamento de Agricultura, Pesca e Silvicultura publicados pelo Meat and Livestock Australia (MLA). Os volumes de exportação relativamente baixos durante o ano têm sido conseqüência em grande parte da escassa oferta de cordeiros e do alto dólar australiano.

O ministro do Meio Ambiente Carlos Minc irá apresentar na próxima terça-feira ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a proposta de redução de emissões brasileiras para ser levada à Conferência do Clima de Copenhague, em dezembro. Se aprovada conforme a arquitetura feita no MMA, o Brasil pode ser o primeiro país em desenvolvimento a ter uma proposta de realmente cortar emissões em 2020 e não apenas reduzir sua curva de crescimento das emissões.

As exportações de carne ovina expressa em peso com osso foram de 6.221 toneladas, 46% a mais do que no mesmo período do ano anterior, quando foram exportadas 4.260 toneladas. Os principais mercados foram, em ordem de importância, Mercosul, China e União Europeia (UE),concentrando 91% do total.

Ao apresentar o estudo Projeções do Agronegócio Brasil 2008/2009 a 2018/2019, o ministro Reinhold Stephanes, afirmou que acredita no crescimento do agronegócio brasileiro, mesmo com a crise financeira mundial nos próximos 10 anos. "Não é a primeira crise que nós temos. Esta metodologia leva em consideração a existência de crises, numa série histórica de 32 anos. Nas projeções futuras, a pesquisa leva em consideração a crise atual. Os alimentos são os últimos itens cortados", reiterou.

As exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia totalizaram 36.187 toneladas durante o mês de fevereiro, similar ao mês de fevereiro de 2008, de acordo com dados do Meat & Wool New Zealand. Apesar disso, os volumes exportados para vários mercados mudaram drasticamente em resposta às menores ofertas e à menor demanda como resultado da contínua crise econômica global.

O volume de exportações de lã da Nova Zelândia até agora nesta estação foi 20% menor do que no ano passado e o valor dessas exportações foi 9% menor. O presidente do Conselho de Exportadores de Lã, John Henderson, disse que isso indicou que os exportadores estão com bom desempenho, apesar das condições econômicas complicadas.

Durante o período de 1º de março de 2008 a 28 de fevereiro de 2009, o valor das exportações de produtos ovinos do Uruguai (lãs e produtos de lã, carne ovina, peles lanares e ovinos em pé) totalizou US$ 282,6 milhões, 11% a menos que no período de março de 2007 a fevereiro de 2008, segundo dados proporcionados pela Direção Nacional de Aduanas e divulgados pelo Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL).

O PIB brasileiro, divulgado pelo IBGE registrou crescimento de 0,5% no terceiro trimestre de 2006 em relação ao trimestre anterior. Em termos anualizados, houve crescimento de 2,01%. O destaque do PIB no terceiro trimestre foi um crescimento de 7,8% da agropecuária em relação ao mesmo trimestre de 2005.

Os produtores de ovinos da Nova Zelândia podem esperar um bom período pela frente, de acordo com James Parsons. "A produção de carne ovina globalmente está declinando. Aqueles que continuarem no jogo podem esperar momentos excitantes pela frente".

As exportações de carne ovina expressa em peso com osso foram de 4.205 toneladas, 41,6% a mais do que no mesmo período do ano anterior, quando foram exportadas 2.969 toneladas. Os principais mercados foram em ordem de importância, Mercosul, China e União Europeia (UE), concentrando 90% do total.

Ao analisar o comportamento de cada um dos produtos ovinos, observa-se que as exportações de lã e produtos de lã foram as que geraram maiores rendimentos ao país, 76% do total. As exportações de carne ovina cresceram 17,9%, ficando em US$ 37,9 milhões e as de peles lanares totalizaram US$ 2,1 milhões, aumentando 29,7%. No entanto, as exportações de ovinos em pé caíram 11,3%, ficando em US$ 15,7 milhões.

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