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Nem tudo está perdido no que se refere ao objetivo da indústria de carne ovina da Austrália de entrar no mercado de alto valor da Europa. Apesar do fracasso nas negociações comerciais da rodada de Doha, da Organização Mundial do Comércio (OMC), líderes da indústria estão com esperança de que, mesmo com o forte protecionismo, a União Européia (UE) poderá comprar mais carne de cordeiro australiana.

O Japão está surgindo rapidamente como um importante mercado de exportação para carne de cordeiro da Austrália - o segundo depois dos Estados Unidos, em volume e em valor. Mais carne de cordeiro está encontrando espaço nas prateleiras dos supermercados, nos menus de restaurantes especializados neste produto e em restaurantes familiares.

O Indicador de Mercados Orientais (EMI) da Bolsa de Lã australiana fechou em 1.400 centavos de dólar australiano (1.490,37 centavos de dólar) por quilo de lã limpa na quinta-feira pela primeira vez em 31 anos de história. O Indicador aumentou mais ainda na sexta-feira, atingindo o valor de 1.420 centavos de dólar australiano (1.511,66 centavos de dólar) por quilo - um aumento de A$ 0,22 (US$ 0,23) ou 2% com relação à semana anterior.

Os preços da lã na Austrália permanecerão fortes em 2008/09 devido ao balanço apertado entre demanda e oferta, informou a Agência Australiana de Agricultura e Recursos Econômicos (Australian Bureau of Agricultural and Resource Economics - ABARE).

Segundo reportagem do site da American Sheep Industry Association, os preços da lã aumentaram 33% no ano passado e estão 15% mais altos neste ano, à medida que a seca causada pelo fenômeno do El Niño está reduzindo a produção.

O valor das exportações australianas de carne de cordeiro em novembro alcançaram A$ 133,3 milhões (US$ 115,98 milhões), 38% a mais que no ano anterior, o segundo maior valor mensal registrado, apesar de o volume de exportações no mesmo período ter aumentado somente 6% - demonstrando um efeito positivo do dólar australiano desvalorizado.

De acordo com dados divulgados pelo Australian Bureau of Statistics (ABS), Departamento de Estatísticas da Austrália as exportações australianas de carne de cordeiro durante o ano fiscal de 2005-06 tiveram o valor recorde de A$ 783 milhões (US$ 596,28 milhões), um aumento de 12% com relação ao ano anterior.

De acordo com dados divulgados pelo Australian Bureau of Statistics, o valor das exportações australianas de carne de cordeiro durante o mês de julho aumentou 1% com relação ao mesmo mês do ano anterior, para A$ 67 milhões (US$ 50,50 milhões).

O valor das exportações australianas de carne de cordeiro aumentou 13% com relação ao ano anterior durante janeiro, para A$ 65,7 milhões (US$ 68,82 milhões) FOB, de acordo com dados do Global Trade Atlas. Isso foi levemente a mais do que o aumento do volume exportado (aumento de 11%) e se refletiu na maioria dos principais mercados.

O valor das exportações de carne de cordeiro da Austrália caiu 8% com relação ao ano anterior durante abril, para A$ 93,9 milhões (US$ 95,21 milhões) FOB, apesar de o volume ter aumentado 14% com relação ao ano anterior, de acordo com dados do Australian Bureau of Statistics e do Departamento de Agricultura, Pesca e Silvicultura.

O valor das exportações de carne de cordeiro da Austrália caiu levemente durante o mês de maio, caindo 3% com relação ao ano anterior, para A$ 102,5 milhões (US$ 104,81 milhões) FOB, de acordo com dados do Global Trade Atlas, apesar do aumento de 22% em volume, de acordo com dados do Departamento de Agricultura, Pesca e Silvicultura. A queda no valor foi principalmente devido ao declínio no preço da carne de cordeiro, somado com a menor demanda por cortes de maior valor de vários importantes mercados e maior competição com a Nova Zelândia.

O valor das exportações de carne de cordeiro da Austrália no primeiro trimestre de 2013 totalizou um recorde de A$ 271 milhões (US$ 263,49 milhões), de acordo com dados do Australian Bureau of Statistics - 9% a mais que no primeiro trimestre de 2012 e 20% a mais que a média dos últimos cinco anos. O aumento nos retornos foi baseado no volume recorde exportado no primeiro trimestre, apoiado pela maior produção, à medida que mais cordeiros chegaram ao mercado por causa da piora nas condições climáticas.

Seis meses após anunciarem uma joint venture entre seus braços veterinários, a americana Merck e a francesa Sanofi-Aventis começam a fazer no âmbito global os primeiros movimentos para obter a aprovação do negócio. As duas controladoras já estão em contato com grupos que possam estar interessados em um produto ou até mesmo linhas inteiras, que precisarão deixar o portfólio da nova empresa por conta da concentração que pode ser gerada.

O que você procura como produtor?

postado em 29/02/2012

Os desafios e oportunidades para uma produção rentável de ovinos nunca tiveram um melhor momento do que o atual. É fundamental que os ovinocultores não apenas "zelem" pelo patrimônio genético adquirido ao longo dos anos de produção como também busquem melhorar o rebanho por meio da compra de animais geneticamente superiores. Desta forma, o melhoramento genético é uma estratégia a longo prazo com principal objetivo focado no aumento da rentabilidade. A negligência dessa ferramenta tão imprescindível é refletida diretamente nos índices zootécnicos do rebanho.

Mais credibilidade, mais profissionalismo. Esses são alguns dos resultados registrados em apenas cinco meses de implantação da assessoria gerencial na Cooperativa dos Empreendedores Rurais de Jussara (Coperj), na Bahia, que abriga 470 produtores de ovinos e caprinos. A Assessoria Gerencial integra a estratégia de apoio do Sebrae baiano ao projeto de verticalização da ovinocaprinocultura da Bahia.

Cerca de 57 matrizes de caprinos e ovinos de agricultores familiares do semiárido, que foram inseminadas entre os meses de setembro a dezembro (2010), através do programa baiano de Melhoramento Genético, geraram 31 nascimentos de cabritos e ovelhas com características para a tripla aptidão. Esse foi o primeiro resultado das inseminações artificiais realizadas, de forma gratuita, pela Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), órgão vinculado à Secretaria da Agricultura (Seagri), Embrapa e Univasf, cujo objetivo é, além de melhorar a qualidade genética dos rebanhos, atingir a meta de 150 parições até junho.

Salvador vai sediar o encontro dos 19 municípios que ampliaram a atuação do programa Leite Fome Zero no estado. A reunião será amanhã (30), a partir das 8h30, na Fundação Luis Eduardo Magalhães (Flem), e tem como finalidade orientar os novos municípios quanto à sua operacionalização, além de realizar a assinatura do termo de adesão ao programa pelos gestores e coordenadores municipais.

Os produtores apoiados pelo Projeto Ovinocultura e Caprinocultura de Corte de Juazeiro, na Bahia, receberam uma ótima notícia neste início de ano. Eles serão os maiores beneficiados com a aprovação do Edital 06/2008 do Centro de Pesquisa Agropecuária do Trópico Semi-árido da Embrapa, no valor de R$ 450 mil.

O fortalecimento da cadeia produtiva do leite de cabra em 51 municípios baianos, por meio da implementação do convênio de R$ 13,2 milhões firmado entre o Estado e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) foi uma das prioridades discutidas na terça-feira (2) entre os secretários Walter Pinheiro (Planejamento) e Valmir Assunção (Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza).

Melhorar a produção de carne e leite do rebanho de ovinos e caprinos do semiárido baiano e ampliar a renda das famílias de pequenos agricultores e assentados. Estes são os principais objetivos do Programa Sertão Produtivo, que realizou nesta quarta-feira (25), a entrega de 315 ovinos no município de Ipirá.

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