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A indústria de cordeiro da Austrália pode esperar uma continuação dos fortes preços, melhora na lucratividade e aumento nos volumes de produção e exportação em 2009. A única sombra que permanece sobre a previsão positiva é a crise financeira global sem precedentes e seu impacto incerto na demanda global de carne ovina em curto e médio prazo, de acordo com as projeções feitas pelo Meat and Livestock Australia (MLA).

A indústria de exportação de carne de cordeiro da Austrália apresentou bom desempenho em 2009, com um recorde de 165.038 toneladas exportadas ao longo do ano - 9% a mais do que 2008 e 2% a mais que em 2007.

A indústria de produção caprina da Austrália está se desenvolvendo, sendo atualmente a terceira indústria de produção pecuária extensiva do país. No ano passado, a Austrália consolidou seu status como o maior exportador mundial de carne caprina.

A maior demanda da China por carne ovina levou suas importações em 2013 a aumentar 106%, para 254.379 toneladas, de acordo com dados do China Customs Bureau. A rápida urbanização da China, as maiores rendas e a dieta cada vez mais diversa estão entre os fatores que estimularam o crescimento.

A medida que os preços continuam atingindo recordes para carneiros e cordeiros, os últimos dados do Australian Bureau of Statistics mostram que, após ajustar fatores sazonais, foram enviados 530.188 ovinos para abate em abril desse ano. Isso foi 7% menos que o mês anterior (março) e 350.000 animais a menos que o nível do mesmo mês do ano anterior (abril de 2009).

A menor produção de carne de cordeiro durante novembro reduziu as exportações da Austrália no mês, totalizando 14.329 toneladas, com os envios declinando com relação ao ano anterior para os principais mercados dos Estados Unidos, Oriente Médio e União Europeia (UE), de acordo com dados do Departamento de Agricultura, Silvicultura e Pesca. Apesar das reduções com relação ao ano anterior em novembro, as exportações totais em 2011 permaneceram 4% acima dos volumes de 2010, em 146.586 toneladas.

A mudança de uso da terra somada à agricultura representa cerca de 60% das emissões de GEE no Brasil", revela João Luís Nunes Carvalho, engenheiro agrônomo autor da tese de doutorado "Dinâmica do carbono e fluxos de gases do efeito estufa em sistemas de integração lavoura-pecuária na Amazônia e no Cerrado". A pesquisa reconstruiu a história do uso da terra nos biomas Amazônia e Cerrado, enfocando áreas sob vegetação nativa, pastagens, agricultura sob sistema de plantio direto (SPD) e integração lavoura-pecuária (ILP), que vem se mostrando uma tendência no país, mas sua massificação ainda é relativa, já que a sua adoção esbarra em questões culturais e financeiras.

A Nova Zelândia exportou 32% mais carne de cordeiro durante o mês de janeiro desse ano que no ano anterior, com 25.726 toneladas exportadas, principalmente para União Europeia (UE), América do Norte e Oriente Médio.

A Nova Zelândia exportou 33.996 toneladas de carne de cordeiro em maio de 2010, volume similar ao exportado no mesmo mês do ano anterior, de acordo com dados do New Zealand Meat Board.

A Nova Zelândia tem sido tradicionalmente um dos principais comerciantes no mercado internacional de carne de cordeiro, exportando mais de 100 mil toneladas por ano para a União Européia (UE) dentro de um acordo de cotas estabelecido há muito tempo. Entretanto, agora parece provável, de acordo com dados do Meat and Wool New Zealand (MWNZ) que os produtores e abatedouros neozelandeses não serão capazes de cumprir com sua cota.

A Operação Açougue e Abatedouros do Rio Grande do Sul fiscalizou ontem 1.843 estabelecimentos, dos quais 312 foram autuados. Segundo o secretário da Segurança, Enio Bacci, a iniciativa faz parte do combate ao abigeato e ao contrabando de carnes.

"Para 2012, as primeiras análises apontam para uma nova redução no consumo formal em função da retração continua no volume de abates e da elevação dos preços do cordeiro no varejo, impondo à cadeia produtiva um retrocesso em direção aos números alcançados no ano de 2006".

A população total de ovinos e caprinos se manteve relativamente estável em 2007 na União Européia (UE) com relação a 2006, após vários anos de tendência de baixa, segundo dados do Eurostat.

No entanto, de um ano para outro, a produção de carne em toneladas caiu em 3%, continuando as quedas significativas ocorridas em 2005 e que se prevê que sigam baixando até 2009. Ainda assim, o abastecimento de ambas as carnes se manterá estável, segundo estatísticas européias.

Em 2005, de acordo com os últimos dados da Eurostat, a UE importou 255 mil toneladas de carne ovina e caprina, das quais 78% eram procedentes da Nova Zelândia e 6% da Austrália. Ao contrário, as exportações comunitárias são escassas, chegando em 2005 a 6,1 mil toneladas.

A produção de carne caprina na Austrália durante dezembro totalizou 2.764 toneladas, 23% a mais que no ano anterior e em grande parte atribuído aos aumentos da produção em Victoria (1.161 toneladas, aumento de 36%), South Australia (680 toneladas, aumento de 66%) e New South Wales (131 toneladas, aumento de 60%). Em contraste, Queensland, um importante estado produtor, registrou declínio de 14% na produção durante o mês, para 761 toneladas.

A produção de carne de cordeiro australiana alcançou novos recordes em outubro, de 44.348 toneladas - a maior produção registrada nesse mês e 16% a mais que no mesmo mês de 2012, de acordo com dados do Australian Bureau of Statistics. New South Wales e Victoria, em particular, foram em grande parte responsáveis pelo aumento na produção nacional, registrando aumentos de 11% e 18% com relação ao ano anterior, para 10.049 toneladas e 20.049 toneladas, respectivamente.

A produção de carne de cordeiro da Nova Zelândia durante janeiro foi 18% menor do que no ano anterior, em 38.857 toneladas, de acordo com o Statistics New Zealand, como resultado de menos cordeiros disponíveis para abate à medida que as ofertas caíram consideravelmente nos últimos meses.

A produção de carne de cordeiro da Austrália durante o mês de agosto foi consistente. Os altos abates aumentaram em 1% a produção com relação ao ano anterior para 37.637 toneladas, contribuindo para uma das maiores produções registrada, de 307.000 toneladas nos primeiros oito meses do ano, 14.000 a mais que no mesmo período do ano anterior, de acordo com o Australian Bureau of Statistics.

A produção mundial de carne ovina deverá alcançar 15,1 milhões de toneladas (equivalente peso carcaça) até 2019 - um aumento de mais de 1 milhão de toneladas com relação aos níveis de 2012, de acordo com dados recentemente divulgados na previsões agrícolas de 2013-2011 da Agência para Agricultura e Alimentação (FAO) da Organização das Nações Unidas e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

A carne ovina continua mostrando um crescimento modesto, após um período de estagnação e a produção deverá aumentar 1,5%, para 13,7 milhões de toneladas. Os países em desenvolvimento são responsáveis por três quartos da produção, com os maiores produtores sendo China, Índia, Nigéria, Paquistão e Argélia. As condições satisfatórias de pastagens determinaram a base para a reconstrução do rebanho para muitas das principais áreas de produção da Ásia e da África.

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