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De acordo com um ovinocultor do Espírito Santo, os preços oscilam bastante no estado e às vezes encontra-se animais sendo vendidos por R$ 10 a R$ 15 o kg/vivo, mas o normal é de R$ 5,5 a R$ 8,5. "Na época de festas de final de anos os preços sobem ao extremo e mesmo assim, fica difícil de encontrar uma carne de qualidade".

"Estamos passando por uma turbulência de indecisões, pois com a seca, os produtores familiares estão acabando com o mercado, pois os mesmos não possuem reserva alimentares e estão vendendo por R$ 2,50/kg/vivo. Com isso, acabou o mercado que vinha crescente. Existe ainda preços de R$ 5,50/kg/vivo para os fornecedores de carcaças melhoradas que fornecem a restaurantes", comentou um produtor do Ceará.

A Associação Brasileira de Criadores de Corriedale (ABCC) lançou, em parceria com o Marfrig Group, a certificação de qualidade da carne ovina Corriedale, contemplando o cordeiro e demais categorias ovinas. A certificação seguirá como base o Manual de Procedimentos criado pelo médico veterinário Rafael Renner e aprovado pelas entidades envolvidas. O primeiro abate será feito na planta do Frigorífico Marfrig de Alegrete (RS).

O secretário da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária, Roberto Muniz, anunciou que a Seagri está finalizando uma planta padrão para construção de frigoríficos, atendendo às exigências da Portaria 304 do Ministério da Agricultura, que regula o abate de bovinos, caprinos e ovinos, visando combater o abate clandestino. Para tanto impõe normas à construção dos equipamentos e a existência de câmaras de refrigeração.

A produção de carne caminha na diversificação e oferta de produtos de melhor qualidade, e no que diz respeito à carne ovina, isso é fundamental para a ampliação do mercado, em conjunto com outras questões comerciais, que têm sido muito discutidas nos últimos anos.

A Emater/RS-Ascar está divulgando uma solução simples e de baixo custo para a secagem e armazenagem de grãos em pequenas propriedades: o silo de alvenaria. "É uma excelente alternativa para o agricultor familiar", afirma o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar e responsável pela temática no espaço da Instituição, Volnei Righi.

Jango e a reforma agrária

postado em 26/11/2013

A exumação do corpo do ex-presidente João Goulart atiça o passado político. Naquela época, quando se buscava um caminho alternativo para o desenvolvimento, estava na moda xingar o latifúndio. Sem reforma agrária o Brasil não progrediria. A História, porém, desmentiu a pregação nacionalista. Por Xico Graziano

A inserção da análise de custos no contexto do agronegócio é imprescindível para a expansão da competitividade e acompanhamento dos valores e operações realizadas na propriedade, possibilitando a descoberta das causas para a obtenção de lucro ou prejuízo. É importante que todos tenham em mente que se deve produzir com controle de custos e avaliação econômica para evitar ilusões e prejuízos futuros. Com análises periódicas e bem elaboradas pode-se detectar falhas no sistema produtivo a fim de solucioná-las e gerar aumento de receita ou redução de custo. O FarmPoint realizou uma enquete para conhecer os itens que mais oneram hoje os custos de produção dos criadores de ovinos e caprinos no Brasil.

A instalação de sistemas integrados de produção de madeira de eucalipto com a produção de ovinos de corte por pequenos produtores, em condições viáveis do ponto de vista econômico, financeiro e técnico, é o objetivo de projeto inédito que será desenvolvido em Itapetininga pela Apta Regional Sudoeste Paulista, Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) - órgãos da Secretaria de Agricultura e Abastecimento e pela Faculdade de Tecnologia de São Paulo (Fatec). Para isso serão avaliados os sistemas silvipastoris com fileira única e com duas fileiras de eucalipto e faixa de 12 metros. Esses serão comparados com os sistemas de ovinocultura em pastagens exclusiva e eucaliptocultura exclusiva.

A realização pelo Governo do Estado de mais um leilão de caprinos e ovinos, por meio da Gestão Unificada Emater/Emepa/Interpa (GU), vinculada à Secretaria do Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, permitirá o acesso à genética da Emepa, visando melhorar o plantel da caprinovinocultura no semiárido paraibano. O leilão acontece no dia 25 deste mês, às 10h, na Estação Experimental de Pendência, em Soledade.

"O fornecimento do suplemento mineral em concentração de 2% na ração concentrada, garantiu sua ingestão, e associado à disponibilidade do suplemento ad libitum no cocho, maximizou o desempenho das borregas e proporcionou maior lucro em relação às outras formas de suplementação".

As normas técnicas para microqueijarias foram discutidas na manhã da última terça-feira (29), na Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio. Foi acordada, dentro do grupo de trabalho, a elaboração de uma Instrução Normativa que disciplinará o regulamento das microqueijarias, unidades de produção de queijo artesanal limitadas ao beneficiamento de 250 litros por dia.

Em parceria com o Governo do Estado da Bahia, representado pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes), o Instituto Desenvolvimento Social e Agrário do Semiárido (IDESA) está desenvolvendo o projeto SEMEANDO RENDA - Inclusão Socioprodutiva, com o fortalecimento da economia dos pequenos produtores familiares do semiárido baiano cadastrados no Programa Bolsa Família.

Neste mês, optamos por discutir um artigo sobre o conceito de qualidade de carne de cordeiro. O interessante é que os autores compararam os parâmetros de qualidade considerados pelos dois extremos da cadeia: o produtor e o consumidor, e verificaram que há pontos de concordância e de divergência entre o pensamento destes segmentos. O trabalho é intitulado "Aspects of quality related to the consumption and production of lamb meat: Consumers versus producers", e foi publicado na revista Meat Science em abril deste ano. Seu objetivo foi identificar e comparar as diferentes avaliações feitas por produtores e consumidores de carne ovina, em relação aos parâmetros utilizados no momento da compra da carne e aos fatores que afetam a produção de carne de cordeiro de qualidade.

O Brasil é um país de dimensões continentais e é comum haver grandes distâncias entre unidades de criação até os frigoríficos. Por este motivo é tão importante conhecer os efeitos de transportes longos sobre os animais, e como tomar medidas que possam minimizar seus impactos negativos. Estudos australianos sobre o assunto podem ser uma boa referência, uma vez que aquele país também precisa lidar com grandes distâncias de transporte e sua indústria ovina possui experiência e encontra-se bastante desenvolvida.

Na primeira parte do artigo sobre Taninos Condensados (TC) vimos que se por um lado o consumo desses compostos pode prejudicar a digestão e absorção de nutrientes pelos animais, por outro lado eles podem apresentar vantagens bastante atrativas na nutrição, sanidade e até mesmo no ambiente de produção de pequenos ruminantes. Fica então a dúvida: O que devemos fazer para alcançar os benefícios oportunizados pelos TC, sem obter seus efeitos indesejáveis?

"O preço do cordeiro vivo na região Norte do Mato Grosso está em torno de R$ 3,20. A Coopernova desenvolve um projeto de fruticultura com a fábrica instalada na cidade de Terra Nova do Norte/MT. Temos trabalhado com plantio e processamento de 11 variedades de frutas e é nesse cenário que entra a criação de ovinos em consórcio com a cultura do cajueiro anão precoce. Hoje há algo em torno de 500 hectares de caju plantado e 80 cajuovinocultores integrados. Estamos enviando ovinos em pé para o Estado de São Paulo e lá é feito o abate e a distribuição dos cordeiros para uma rede de churrascarias", citou um informante do Mato Grosso.

Um informante do Espírito Santo comentou que na sua região o preço varia entre R$3,50 à R$6,50, quando são animais cruzados. "O grande problema é que não há uma rede de comercialização formal e o abate é praticamente todo clandestino, no caso de mercados (1º caso) e churrascarias (2º caso, precisam de carne macia). Portanto, não há um frigorífico que compre os cordeiros para venda direta. Com isto, o kg/vivo/cordeiro no ES é um mercado praticamente clandestino. Quem não quer sofrer com problemas de ilegalidade importa cortes de outros estados (SP, MS) e países", completou ele.

"Alguns programas governamentais realizam a "compra direta": compram e pagam diretamente aos produtores. Todavia, no caso do governo do estado, o valor pago é abaixo do valor de mercado, apenas R$ 9,40/kg/carcaça. O consumo interno é elevado, mas os grandes problemas são o custo de produção, a qualidade e a padronização das carcaças", frisou um informante de Pernambuco.

Construir instalações para caprinos e ovinos que evitem a proliferação de doenças, permitam uma boa produção de leite ou carne e sejam seguras contra roubos e ataques de animais é algo possível para os agricultores familiares do sertão nordestino.

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